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Cães bombeiros de MG ajudam a localizar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Ao menos três corpos foram encontrados pelos agentes mineiros durante buscas; militares relatam desafios da operação

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Cães bombeiros de Minas Gerais no Rio Grande do Sul
Cães bombeiros saíram de Minas Gerais para ajudar em buscas no RS (Divulgação / Corpo de Bombeiros)

Bombeiros de Minas Gerais entram, nesta quarta-feira (08), no sétimo dia na ajuda humanitária às vítimas das enchentes históricas que atingem o Rio Grande do Sul. Neste período, o apoio dos cães bombeiros mineiros tem auxiliado nas buscas por pessoas desaparecidas.

Nesta terça-feira (07), os animais identificaram o local onde estava o corpo de uma vítima, que ainda não teve a identidade confirmada. “Nossas equipes trabalharam na recuperação desse corpo para ser conduzido à Polícia Civil para os trabalhos seguintes”, detalhou o capitão Lucas Costa. Em outro ponto, os agentes encontraram os corpos de um casal de idosos.

As localizações foram feitas nas regiões de Eldorado do Sul e Guaíba. O trabalho, segundo a corporação, foi realizado em locais de difícil acesso. “Onde nossas equipes trabalham são locais de grandes soterramentos, com volume muito grande de lama. Em alguns locais também há muitos escombros, então utilizamos técnicas de desmanche hidráulico utilizando a própria água que existe no local”, detalha o capitão.

Nos últimos dias, os Bombeiros mineiros dedicaram esforços para socorrer as vítimas de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Os agentes encontraram um cenário de destruição, com ruas e casas inundadas.

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Ao todo, 28 bombeiros e dois cães de Minas Gerais auxiliam na operação. Todos os agentes já trabalharam na Operação Brumadinho, a maior de buscas do país, que há cinco anos procura por vítimas do rompimento da barragem da Vale.

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Dados da tragédia

Dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgados na noite desta terça-feira (7), apontavam 95 mortes causadas pelas enchentes históricas que atingem o estado. Outras 131 pessoas seguem desaparecidas, 156 mil desalojadas e mais de 48 mil civis em abrigos. A estimativa é que as enchentes já tenham afetado mais de 1,4 milhão de pessoas.

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Um levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) indica que as tempestades registradas desde 29 de abril causaram um prejuízo financeiro de R$ 4,6 bilhões. Segundo a pesquisa, 99,8 mil residências foram danificadas ou destruídas.



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