Elevadores da Cidade Administrativa: custando R$ 2,5 mi, obra será concluída neste ano
Contrato com empresa responsável pelo reparo da estrutura foi assinado; projeto deve começar a ser executado em julho
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
O Governo de Minas Gerais assinou, nesta sexta-feira (07), o contrato com a empresa que será responsável por realizar os reparos nas estruturas dos elevadores da Cidade Administrativa, sede do Executivo Estadual. A estimativa da Gestão Zema é que o projeto custe aproximadamente R$ 2,5 milhões e seja concluído até o fim de 2024. As obras devem ser iniciadas até o mês de julho.
O contrato foi assinado por meio da Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais), empresa estatal que ficou responsável por administrar a restauração. Uma empresa de Nova Lima, na Grande BH, foi a escolhida para executar a obra.
“A empresa foi selecionada por meio de contratação direta com dispensa por emergência, seguindo a legislação federal, com adoção do critério de julgamento de forma qualitativa, por menor preço e menor prazo de execução. A contratação emergencial justifica-se pela importância dos elevadores para a mobilidade e a segurança dos usuários da Cidade Administrativa, sede do Governo do Estado de Minas Gerais, com diversos órgãos e entidades de sua estrutura direta e indireta”, alegou o Governo.
O que se sabe sobre sobre as falhas nos elevadores da Cidade Administrativa:
O Governo de Minas Gerais interditou, no dia 09 de maio deste ano, 54 elevadores da Cidade Administrativa após constatar falhas estruturais que comprometem o funcionamento deles. As estruturas afetadas ficam nos prédios Minas e Gerais.
A perícia realizada no local indicou a necessidade de reforço nos pilares metálicos das estruturas dos edifícios. De acordo com a atual administração, os problemas “são decorrentes da má construção dos edifícios, inaugurados em 2010″.
Ainda segundo a Gestão Zema, as primeiras falhas foram identificadas em novembro de 2023 durante a manutenção preventiva. Já em abril de 2024, uma outra empresa foi contratada para corrigir os problemas, mas a companhia desistiu do projeto “alegando dificuldades internas em cumprir as obrigações estipuladas”.