Goleiro Bruno tem proposta, mas precisa de aval da Justiça para jogar
Atleta conversou com diretoria do Poços de Caldas Futebol Clube e aguarda aval para jogar no time que disputa o módulo 2 do Campeonato Mineiro
Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Três semanas depois de ter sido autorizado pela Justiça a cumprir o restante de sua pena no regime semiaberto, o goleiro Bruno Fernandes, condenado a mais de 20 anos pela morte da modelo Eliza Samudio em 2010, aguarda autorização da Justiça para voltar a jogar futebol profissionalmente.
Bruno se reuniu com a diretoria do Poços de Caldas Futebol Clube, um time pequeno da cidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas e que disputa o módulo 2 do Campeonato Mineiro.
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De acordo com a defesa do jogador, há um interesse do clube em contar com Bruno, mas nenhum contrato foi assinado. Ele também depende de autorização do juiz da Vara de Execuções Penais de Varginha.
A advogada de Bruno, Mariana Migliorini, está em viagem e só retorna a Varginha nesta quarta-feira (14), quando deverá apresentar um pedido à Justiça para que o jogador possa se deslocar até Poços de Caldas. Segundo a advogada, Bruno Fernandes continuará morando em Varginha, onde vive com a esposa e a filha, mas o deslocamento até Poços de Caldas, que fica 153 km de distância, precisa ser autorizado pelo juiz.
Semiaberto
Na decisão em que concedeu a progressão de regime a Bruno, o juiz Tarcisio Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, disse que o ex-jogador do Atlético Mineiro e do Flamengo "já se encontra apto à reinserção à vida social, o que foi observado pelo atestado de conduta carcerária."
No entanto, Bruno tem que seguir algumas regras e normas impostas pelo juiz, como a de se apresentar mensalmente à Justiça, não frequentar bares e boates, informar a Justiça sobre uma eventual mudança de endereço, além de ter que estar em sua resídencia após às 20h.