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Polícia não encontra marcas de tiro em avião que caiu no Vale do Rio Doce

Monomotor do prefeito de Central de Minas teria sido abatido por integrantes do MST

Minas Gerais|Do R7

Avião pegou fogo após atingir o solo
Avião pegou fogo após atingir o solo Avião pegou fogo após atingir o solo

Uma análise inicial feita no monomotor que caiu em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce, não encontrou vestígios de tiros na lataria. A aeronave caiu na terça-feira (14), matando o prefeito de Central de Minas, Genil Mata da Cruz, de 39 anos, e o copiloto Douglas Silva, de 25 anos.

De acordo com a Polícia Civil, a princípio não havia marcas de que o avião foi atingido por qualquer objeto externo. A hipótese de que o monomotor teria sido abatido foi levantada por funcionários da prefeitura.

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Ainda conforme a polícia, a causa da queda será apontada apenas por uma perícia mais detalhada já que a aeronave explodiu após atingir o solo. Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) estiveram no local e farão uma apuração sobre o motivo do acidente.

Outro avião

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A PC também confirmou que havia outra aeronave, que fugiu do local após a queda. Os ocupantes, que não relataram aos órgãos competentes a queda do primeiro avião, já foram encontrados e serão interrogados.

O prefeito sobrevoava uma fazenda de sua propriedade que foi invadida por um grupo do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que o acusou de jogar bombas caseiras nos barracos. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave tinha o prefixo coberto.

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Integrantes da ocupação mostraram sacos plásticos que dizem terem sido jogados com gasolina sobre os barracos. Neurilane de Souza relata o ataque.

— Foi uma tensão danada. Soltaram bomba no acampamento o tempo todo. 

O advogado do prefeito, Siranides Eleotério, disse que pediu para o cliente fazer fotos da ocupação para incluir na ação em que pedia a reintegração de posse. 

— Pedi a ele que fizesse tomada aérea para anexar [as fotos] ao processo. 

Cerca de 300 pessoas invadiram a fazenda do prefeito no dia 5 de julho alegando que a área é improdutiva. Os ocupantes relataram diversas ameaças e a situação se intensificou na última semana, quando funcionários do prefeito usaram tratores blindados para soltar foguetes na tentativa de expulsar as famílias. O advogado de Genil da Cruz nega as agressões.

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