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Secretário municipal e dono de posto são presos em operação 

Operação Tanque Cheio prende duas pessoas suspeitas de falsificar notas fiscais para abastecimento de carros de polícia no município de Iturama (MG)

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Secretário e dono de posto foram presos
Secretário e dono de posto foram presos Secretário e dono de posto foram presos

Um secretário municipal e um empresário dono de um posto de combustível foram presos no interior de Minas nesta quinta-feira (21) durante a operação Tanque Cheio.

Um terceiro homem, que seria secretário de Governo da Prefeitura de Iturama, no Triângulo Mineiro (distante 770 km de Belo Horizonte) está foragido, de acordo com o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais). 

A operação foi deflagrada em conjunto pelo MPMG e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Militar de Minas Gerais. 

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão na prefeitura, nas casas dos investigados e no posto de combustível. 

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Os investigados são suspeitos de formação de quadrilha para a prática de delitos contra os cofres públicos, tendo desviado recursos municipais por meio de empenhos e notas fiscais falsas. De acordo com o Gaeco, os suspeitos falsificavam esses documentos para justificar supostos gastos do município com abastecimentos de viaturas policiais.

No entanto, apesar da existência de convênio, ficou comprovado que esses abastecimentos nunca ocorreram. A cidade de Iturama possui um posto de combustível dentro da sede da Polícia Militar, que serve justamente para abastecew as viaturas com recursos oriundos do próprio Estado, e não da prefeitura.

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Ainda segundo o Gaeco, as investigações tiveram início em novembro do ano passado, quando o prefeito de Iturama deu entrevista a uma rádio local para falar da crise financeira que atinge o município e citou supostos gastos com o abastecimento de viaturas, o que despertou a atenção dos órgãos investigadores.

A operação Tanque Cheio apreendeu notas fiscais, notas de empenho, celulares dos suspeitos e, no posto de combustível, R$16 mil em espécie de origem suspeita. As provas colhidas serão analisadas para possível oferecimento de denúncia contra os investigados.

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