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Vereador de BH renuncia à vice-presidência da Câmara após atritos

Jair di Gregório (PSD) diz que não quer ser "massa de manobra" do líder do governo, com quem vem protagonizando uma queda de braço político 

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Vereador renunciou à vice-presidência da Câmara
Vereador renunciou à vice-presidência da Câmara Vereador renunciou à vice-presidência da Câmara

O vereador Jair di Gregório (PSD) renunciou ao cargo de segundo vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (29).

A saída acontece em meio a uma queda de braço entre o parlamentar e o vereador Léo Burguês, líder do governo na Casa, que vêm trocando acusações de lobby e de corrida eleitoral antecipada nas últimas semanas.

Em sua carta de renúncia, Gregório se diz “insatisfeito” com a situação e afirma que não quer ser “massa de manobra de nenhum líder de governo de plantão”.

Procurado pela reportagem, Burguês disse que está “perplexo” com os motivos apresentados por Gregório e voltou a defender que o colega está agindo na intenção de se lançar a própria candidatura à presidência em 2021.

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— Estou perplexo pela desconexão dele [Jair di Gregório] com os problemas do mundo e com a arrogância dele. O vereador já está presumindo que vai ser eleito de novo. As eleições deste ano ainda nem ocorreram.

Com a saída da vice-presidência, Gregório afirma que vai rever seus posicionamentos políticos, mas destacou que continuará apoiando o governo do prefeito Alexandre Kalil, que é de seu partido.

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Embate

O racha entre os vereadores foi evidenciado durante uma reunião da Câmara para analisar a reabertura do comércio da cidade durante a pandemia do novo coronavírus.

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Os parlamentares brigaram para definir quem iria conduzir o trabalho no lugar da presidente Nely Aquino (Podemos), que não estava presente.

Jair di Gregório se manteve irredutível para presidir a reunião alegando que havia sido designado por Nely. Léo Burguês defendeu que deveria ser o coordenador já que a reunião havia sido convocada por ele.

Insatisfeito pelo fato de Gregório comandar os trabalhos, Burguês se retirou do plenário com os representantes de empresas e sindicalistas convidados por ele.

Após o ocorrido, Léo Burguês e Jair di Gregório acusaram um ao outro por fazer pressão política para favorecer determinados setores do comércio e por uma suposta corrida pela presidência da Câmara em 2021. Ambos negaram as acusações.

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