Uma tentativa de decolagem abortada e um saldo de quatro feridos com gravidade nesta quinta-feira, 9 de maio de 2024, à 01h14.
O Boeing 737-300 da Transair Senegal, de matrícula 6V-AJE, realizava o voo R2-3043 de Dacar, no Senegal, para Bamako, em Mali, no continente africano.
A aeronave, com 85 pessoas a bordo, acelerava para decolar da pista 01 quando o painel de instrumentos do avião indicou uma rejeição de decolagem por um problema hidráulico. A rejeição ocorre quando os sistemas de gerenciamento indicam alguma desconformidade para que o avião saia do chão.
Veja também
Durante a frenagem, a aeronave desviou para o lado esquerdo e acabou parando fora da pista. Houve princípio de incêndio nas proximidades da asa esquerda e a tripulação ordenou a evacuação imediata do avião.
De acordo com o Aviation Herald, um voo da Air Senegal oriundo de Abidjan, na Costa do Marfim, que estava próximo do pouso no instante do acidente teve que arremeter e desviar para Banjul, na Gâmbia.
O ministro dos Transportes El Malick Ndiaye confirmou que o voo da Air Senegal operado pela TransAir se dirigia para Bamako na noite de quarta-feira, transportando 79 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes de cabine.
Dez pessoas, incluindo um piloto, ficaram feridas no Aeroporto Internacional Blaise Diagne, em Diass. O terminal ficou fechado por horas após a ocorrência.
Num comunicado de imprensa, o Ministério das Infraestruturas e dos Transportes Terrestres e Aéreos indicou que os serviços de emergência do aeroporto, que foram imediatamente alertados, “deslocaram-se ao local do acidente para evacuar os passageiros”.
No total, o ministério reporta 10 feridos, incluindo um piloto, sublinhando que foram tomadas providências para “o cuidado dos feridos”.
A LAS, empresa gestora do AIBD, relatou 11 feridos, incluindo 4 graves.
O ministro das Infraestruturas e dos Transportes Terrestres e Aéreos, El Hadji Malick Ndiaye, deslocou-se ao Centro de Operações de Emergência (CDOU) onde presidiu à reunião do Comitê de Crise, segundo o comunicado de imprensa.
Segundo o comunicado de imprensa, “os passageiros foram então conduzidos ao hotel para descanso e cuidados adequados”.
O ministério garantiu que o Bureau de Investigação e Análise (BEA) abriu uma investigação para determinar as causas do acidente.
El Hadji Malick Ndiaye apresentou as suas desculpas a “todos os passageiros que estavam no terminal e tiveram seus voos comprometidos”.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.