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Deputados do PSL vão votar contra PEC da impunidade parlamentar

São eles: Carla Zambelli, Carlos Jordy e Alê Silva. Texto pode ser analisado pela Câmara dos Deputados ainda nesta sexta (26)

R7 Planalto|Plínio Aguiar e Mariana Londres, do R7

Na imagem, plenário da Câmara durante sessão
Na imagem, plenário da Câmara durante sessão Na imagem, plenário da Câmara durante sessão

Deputados federais da ala bolsonarista do PSL anunciaram que votarão contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 3/2021, que restringe a prisão em flagrante de integrantes do Congresso Nacional.

A PEC da impunidade parlamentar, como vem sendo chamada, pode ser discutida ainda nesta sexta pela Câmara dos Deputados. O texto proíbe a prisão cautelar por decisão de um único ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), como no caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por ameaças aos magistrados da Suprema Corte e apologia ao AI-5, ato inconstitucional mais duro da ditadura militar.

Um dos pontos que enfrenta resistência é a definição de que as condutas relacionadas a palavras, votos e opiniões sejam julgadas exclusivamente pelo Conselho de Ética da respectiva Casa.

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Entre os parlamentares que votaram contra a matéria estão Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ) e Alê Silva (MG).

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“Com a devida vênia, enxergo uma quebra de acordo da relatora no texto final da PEC 3/2021, cedendo às pressões da esquerda. Por este motivo e seguindo a linha do meu eleitorado, votarei contra o mérito, apesar de ter assinado para oportunizar a discussão”, afirmou Zambelli.

A crítica foi feita também por Jordy. “Não há mais razão por votar a favor”, disse. Já Alê Silva afirmou que não quer, “em hipótese alguma, compactuar com qualquer afrouxamento das leis para com corruptos”.

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“Lutamos o dia inteiro para deixar a PEC 03/21 de modo que não permitisse mais prisões ilegais como a do Daniel Silveira, mas que ao mesmo tempo não atenuasse para corruptos, daí vem o PT e consegue passar uma emenda que suprime o nosso trabalho. A partir de agora, sou contra”, acrescentou Alê.

A reportagem apurou que, caso a emenda seja revogada, os parlamentares citados votarão a favor da PEC. No entanto, não há indicativo de que o dispositivo seja derrubado.

A PEC é assinada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA) e conta com o apoio de 185 colegas. Por se tratar de uma PEC, a matéria precisa de, pelo menos, 308 votos favoráveis em dois turnos. Defensor da medida, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), reconheceu a dificuldade em conseguir os votos necessários.

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