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"Espero que operação não abale relações entre Poderes", diz Maia 

Presidente da Câmara também repercutiu a nota do ministro Heleno que criticava ações do STF: "foi acima do tom e constrangeu muitos"

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

"Espero que operação não abale relações entre Poderes", diz Maia
"Espero que operação não abale relações entre Poderes", diz Maia "Espero que operação não abale relações entre Poderes", diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que espera que a operação desta quarta-feira (27) da Polícia Federal no âmbito do inquérito do STF sobre Fake News não abale as relações entre os Poderes da República. O inquérito investiga deputados e empresários próximos ao presidente Jair Bolsonaro, suspeitos de financiar um esquema de divulgação de notícias falsas. 

"Espero que não [abale a relação entre os poderes]. Reitero o que eu disse ontem, que precisamos respeitar as decisões do Judiciário, mesmo que existam divergências. Divergir é diferente de não aceitar. O presidente ou qualquer membro do governo pode ser crítico, mas precisa respeitar. Ontem numa operação do Rio, adversário do governo federal, em tese, parlamentares apoiaram e hoje eles talvez critiquem – isso é legitimo, mas independente de críticas, temos que respeitar os tribunais de qualquer instância". 

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Maia também repercutiu a nota do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, que ao criticar pedido do STF para apreender o celular do presidente Bolsonaro disse que o "inadimissível pedido" poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade institucional". Maia, no entanto, disse que convocar o ministro para explicar a nota talvez não seja o mais adequado. 

"É claro que a nota do ministro Heleno foi acima do tom, constrangeu a muitos, não é um tom que deveria ser usado, mas, depois o que eu vi, foram sinalizações de crítica à nota do Heleno. Talvez agora um requerimento de informação seja mais adequado, num momento de pandemia deveríamos não chegar no limite de ter que convocar – não precisa de medida extrema”, disse Maia. 

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