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PF substitui delegado que chefiou apreensão de madeira ilegal

Thiago Leão foi transferido para a Delepat (Patrimônio). Quem assume o comando do Giase/AM é Pablo Michel Souza

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Maior apreensão de madeira nativa da história do Brasil
Maior apreensão de madeira nativa da história do Brasil Maior apreensão de madeira nativa da história do Brasil

A Polícia Federal retirou o delegado Thiago Leão do comando do Giase (Grupo de Investigações Ambientais Sensíveis), criado em 2019 pelo então superintendente da corporação no Amazonas Alexandre Saraiva.

O órgão nomeou para o cargo o delegado Pablo Michel Souza. Segundo a PF, foi uma decisão administrativa do atual superintendente da corporação no estado, Leandro Almada.

A fundamentação para a troca, de acordo com o órgão, é de “irregularidades administrativas na gerência do Giase, que serão objeto de apuração na esfera disciplinar pela Corregedoria Regional”, que segue em sigilo.

Leão, que foi transferido para a Delepat (Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio), foi responsável pela operação Handroanthus, realizada pela PF em parceria com o MPF (Ministério Público Federal), que apreendeu, no final de 2020, recorde de madeira ilegal na região amazônica.

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Na ocasião, a apreensão superou a marca de 226 mil metros cúbicos de madeira, totalizando um valor estimado de mais de R$ 129 milhões. A região é de cerca de 20 mil km², tamanho aproximado ao estado de Sergipe.

O delegado, inclusive, chegou a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) que concentre o inquérito sobre a apreensão feita na operação, isso porque tem relação com o inquérito criminal ao qual o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles responde por suspeita de ter atuado para obstruir investigação que levou à apreensão recorde na região amazônica.

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