No Pará, PF faz a maior apreensão de madeira nativa da história
Material é suficiente para construir 2.620 casas populares. São 43.700 toras, dispersas por esplanadas nos rios Mamuru e Arapiuns, na divisa com AM
Cidades|Do R7, com informações da Record TV
A Polícia Federal realizou a maior apreensão de madeira nativa da história do país. Foram 131,1 mil m³ de toras extraídas no oeste do Pará nesta segunda-feira (21). O material é suficiente para a construção de 2.620 casas populares. As 43.700 toras estão dispersas por diversas esplanadas ao longo dos rios Mamuru e Arapiuns, na divisa do Pará com o Amazonas.
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A região é de cerca de 20 mil km², tamanho aproximado ao do Estado de Sergipe.
A apreensão aconteceu durante a operação denominada Handroanthus GLO, deflagrada pela PF em parceria com o Ministério Público Federal. Segundo a Polícia Federal, essa apreensão faz parte das investigações que aconteceram a partir de uma balsa retida no Rio Mamuru, no dia 15 de novembro deste ano, com aproximadamente 2.700 m³ de madeiras nativas do bioma amazônico.
Operação Verde Brasil 2
As ações fazem parte da Operação Verde Brasil 2, deflagrada em 11 de maio de 2020 para o combate aos focos de incêndio, desmatamento e garimpo ilegal na região da Amazônia Legal. Em novembro, operação foi prorrogada até 30 de abril de 2021.
A missão é coordenada pelo Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa e conta com o apoio do Comando Conjunto Norte (CCjN), do Comando Conjunto Amazônia (CCjA), do Comando Conjunto Oeste (CCjO) e do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), da Força Aérea Brasileira (FAB).
A Verde Brasil 2 também é um trabalho integrado com agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Além de membros do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).