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Weintraub apresenta novo recurso e presta depoimento por escrito à PF

Ministro da Educação é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal que apura suposto racismo por fala sobre chineses

R7 Planalto|Alessandro Saturno, da Record TV

Na imagem, o ministro da Educação, Abraham Weintraub
Na imagem, o ministro da Educação, Abraham Weintraub Na imagem, o ministro da Educação, Abraham Weintraub

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentou nesta quinta-feira (4) um novo recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito que apura suposto crime de racismo e, em seguida, prestou depoimento por escrito à PF (Polícia Federal).

Mais cedo, Mello negou o primeiro recurso para adiar o depoimento. A defesa do ministro alegou que, devido ao cargo que ocupa no governo federal, ele teria a prorrogativa de escolher a data e o horário da oitiva.

Leia mais: PGR pede que STF abra inquérito contra Weintraub por racismo

O depoimento estava previsto para esta quinta-feira (4). Como não houve tempo hábil para a análise da nova peça, Weintraub compareceu ao local, onde ficou menos de 10 minutos, e entregou o depoimento por escrito ao escrivão e ao policial presentes na sala.

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A nova peça protocolada junto ao STF argumenta que o ministro recebeu intimação oficial da PF por e-mail enviado para a assessoria jurídica do Ministério da Educação, mas que não continha a cópia integral da decisão originária. Por isso, ele mesmo procurou obter acesso aos autos e elaborar o recurso.

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Acrescenta que o Ministério da Educação não é parte do processo, e sim a pessoa física do senhor Abraham Weintraub e, inclusive, solicita que as futuras intimações sejam encaminhadas diretamente para a sua defesa.

Disse, mais uma vez, que a intimação afasta a prerrogativa que lhe é conferida pelo artigo 221 do Código de Processo Penal, por ocupar o cargo de ministro da Educação.

“Diante do não preenchimento dos requisitos dos artigos 351/369 do referido diploma legal, não há como considerar a intimação válida, o que nos leva a conclusão: a intimação se deu por comparecimento espontâneo. O agravo regimental imposto (pelo ministro Mello) é tempestivo”, afirma a defesa.

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