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Dívidas em atraso tiram o sono de 84% dos brasileiros, diz pesquisa

Contas não pagas também afetam as relações familiares, o apetite e a felicidade; desemprego é o principal motivo da inadimplência

Renda Extra|Do R7


As dívidas tiram o sono de 84% dos brasileiros que têm contas em atraso
As dívidas tiram o sono de 84% dos brasileiros que têm contas em atraso

Dívidas em atraso têm, literalmente, tirado o sono de 84% dos brasileiros que se encontram inadimplentes, mostra a pesquisa Raio-X dos Brasileiros em Situação de Inadimplência, realizada em parceria entre a MFM Tecnologia e o Instituto Locomotiva. Além disso, 82% dos entrevistados admitem que as contas que não foram pagas afetam diretamente sua felicidade.

As dívidas têm prejudicado até as relações familiares dos inadimplentes, afirma o diretor de pesquisas do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha. Ele conta que 81% das pessoas disseram que as dívidas têm sido motivo de brigas dentro de casa, e que também afetam o apetite de 66% dos participantes ouvidos.

Foram ouvidos 1.020 mulheres e homens de todo o Brasil, com idade acima de 18 anos, entre os dias 19 e 28 de setembro. O levantamento constatou que há dívidas em atraso em 30% dos lares brasileiros.

Quando questionados sobre os motivos que levaram à inadimplência, a maioria dos respondentes apontaram a perda de emprego, a falta de planejamento e empréstimo do nome para terceiros.

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Segundo Cunha, 18% afirmaram ter ficado doentes, o que os levou a usar o dinheiro para pagar o tratamento e a deixar outros compromissos financeiros de lado. "Neste contexto, boa parte dos endividados usa o Auxílio Brasil para pagar dívidas. Por isso, esse benefício ainda não está afetando o varejo", disse.

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Ainda de acordo com a pesquisa, 25% dos inadimplentes acreditam que vão conseguir quitar as dívidas. Para Cunha, um fator extra de preocupação é que 40% dos entrevistados disseram que pretendem contrair um novo empréstimo para saldar as contas em atraso.

Mas a principal estratégia da população endividada, conforme mostram as respostas, é o corte no consumo, o que se apresenta como mais um desafio para o comércio. "Outro aspecto interessante é o rodízio de contas, pois 60% já deixaram de pagar uma fatura para quitar outra, atrasada. Isso foi mais frequente entre as classes D e E, e faz com que nem todas as pessoas consigam ficar adimplentes com todas as contas", observa o diretor do Instituto Locomotiva.

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