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Inadimplência bate novo recorde: 64,25 milhões de brasileiros com contas atrasadas em setembro

Quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados, quase 40%; dívida média por consumidor é de R$ 3.688,96  

Economia|Do R7

Inadimplência bateu recorde no Brasil em setembro: quatro em dez brasileiros
Inadimplência bateu recorde no Brasil em setembro: quatro em dez brasileiros Inadimplência bateu recorde no Brasil em setembro: quatro em dez brasileiros

Quatro em cada dez brasileiros adultos (39,71%) estavam negativados em setembro de 2022, de acordo com levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). O patamar equivale a 64,25 milhões de pessoas, um novo recorde para a série histórica, iniciada há oito anos.

A faixa de idade de 30 a 39 anos foi a que apresentou mais devedores entre todos os grupos, 23,99%, um total de 15 milhões de pessoas, que equivale a 43,86% dos componentes da faixa de idade. Entre os sexos, a distribuição total dos inadimplentes foi composta 50,90% por mulheres e 49,10% por homens.

A dívida por consumidor em setembro era de R$ 3.688,96, em média. Os consumidores com dívidas de até R$ 500 eram 34,14%, contra 48,87% que deviam até R$ 1.000.

Em relação a agosto, houve aumento de 0,93% no volume de consumidores com contas atrasadas. Na comparação com setembro de 2021, a elevação foi de 11,17%. O crescimento na base interanual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência entre 91 dias e um ano, de 35,16%.

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Setores da economia

De agosto para setembro deste ano, houve elevação de 2,05% do endividamento no Brasil. Em relação a setembro de 2021, a alta foi 21,95%. Entre os destaques estão as dívidas com os bancos, com crescimento interanual de 37,94%, seguidas por água e luz (11,86%). Em contrapartida, houve queda nas dívidas em atraso de comunicação (-11,57%) e comércio (-0,28%).

Os bancos são o setor credor com maior concentração de dívidas no país (61,18%). Em seguida vêm comércio (12,86%), água e luz (10,51%) e comunicação (8,42%).

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