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Em reunião, Cedae e Defensoria não chegam a acordo sobre indenizações

Órgão deseja que companhia repare 9 milhões de consumidores abastecidos com a água do rio Guandu na capital do Rio de Janeiro e região metropolitana

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Estação foi contaminada por geosmina
Estação foi contaminada por geosmina Estação foi contaminada por geosmina

A reunião entre a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro terminou na última quarta-feira (19) sem um acordo para indenização da população abastecida pelo rio Guandu. Cerca de 9 milhões de pessoas teriam sido afetadas pela crise hídrica de janeiro.

No Rio, cerca de 1,5 mil foram vítimas de importunação sexual

Sem o acordo, a Defensoria Pública informou que acionará o Judiciário ainda antes do Carnaval para pedir as indenizações. Esta foi a quinta reunião entre o órgão e a Cedae, que contou também com a presença do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), representantes do Governo do Estado e da Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento).

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Coordenadora do Nudecon (Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública), Patrícia Cardoso lamentou a necessidade de ação coletiva para conseguir o acordo e ressaltou os danos sofridos pela população fluminense.

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“Apesar de muitas horas de negociação, não conseguimos chegar a um denominador comum que, ao nosso sentir, atendesse a reparação efetiva dos danos suportados pelos consumidores.”

O R7 procurou a Cedae para se pronunciar sobre a reunião, mas não obteve retorno até a publicação desta nota. O site mantém o espaço aberto para manifestação da companhia.

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Crise hídrica da Cedae

Moradores da capital do Rio e da região metropolitana começaram a notar cor, cheiro e gosto diferentes na água no início de janeiro. Após análise, a Cedae notou a presença da substância química geosmina no rio Guandu.

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Apesar de afirmar que não causa riscos a saúde, o composto, que se prolifera onde há presença de esgoto, levantou desconfiança da população. Os fluminenses acabaram com o estoque de garrafas de água de muitos mercados, que começaram a limitar o número de unidades para compra por pessoa.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Celso Fonseca

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