Justiça decreta prisão de suspeito de matar garçom dentro de trem no Rio; ciúme teria sido motivação
Homem não aceitava relação de Jairo Jonathan Tudes, de 24 anos, com sua ex-esposa, de acordo com as investigações
Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Rael Policarpo, da Record TV Rio
![Jairo deixou filho de quatro anos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/OW7BINB2VJNKNOGR234GTGKJIM.jpg?auth=48ac37df5732dfb92c8eab0b85990552907b28d97848f2eb2b254a38d09b2efd&width=357&height=590)
A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta quinta-feira (30), a prisão temporária do suspeito de matar o garçom Jairo Jonathan Pedrosa Tudes, de 24 anos, dentro de um trem da Supervia na última segunda (27). O homem se entregou à polícia nesta quarta (29).
A decisão da juíza Isabel Teresa Diniz levou em conta os depoimentos de seis testemunhas do crime. Uma delas reconheceu o homem preso como o responsável por atirar contra Jairo.
De acordo com as investigações, o suspeito não aceitava o fim do relacionamento com sua ex-mulher, com quem foi casado por três anos. Após terminar o casamento em fevereiro deste ano, ela passou a se relacionar com Jairo, com quem já havia tido uma conexão no passado. A situação teria motivado uma crise de ciúmes do ex-marido e o levado a cometer o crime.
Segundo o delegado Luiz Otávio Franco, após se entregar aos agentes do Bangu Presente, o suspeito ficou em silêncio durante seu depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital. No entanto, ele disse que a polícia já possui indícios suficientes para apontá-lo como autor do assassinato.
Jairo Jonathan foi morto dentro do vagão do trem quando a composição parou na estação de Deodoro, na zona oeste do Rio. Testemunhas afirmaram que o atirador estava sentado atrás do jovem e disparou uma vez contra a cabeça dele, deixando o local do crime em seguida.
A vítima era ex-paraquedista do Exército e trabalhava como garçom em dois restaurantes na Tijuca, na zona norte. Ele deixou um filho de quatro anos.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira