Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Marielle: Siciliano se diz surpreso com buscas no fim da Intervenção 

Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na residência e no gabinete do vereador em um inquérito paralelo ao caso Marielle

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Siciliano prestou depoimento por mais de cinco horas
Siciliano prestou depoimento por mais de cinco horas Siciliano prestou depoimento por mais de cinco horas

O vereador do Rio Marcello Siciliano (PHS) deixou a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (14), após prestar depoimento por mais de cinco horas. Ele foi ouvido na DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), que investiga um inquérito relacionado ao caso Marielle.

Ao deixar o local, o vereador reafirmou que não tem participação nas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, que completa nove meses hoje. Ele ainda ressaltou o gesto de se apresentar espontaneamente à polícia, além de entregar o aparelho celular aos agentes.

Siciliano disse estar "surpreso" com os mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete dele nesta manhã.

"O processo se arrasta há sete meses desde quando fui acusado. Aos 44 do segundo tempo, quando a Intervenção [na Segurança Pública do Rio] está para acabar, fazem uma busca na minha casa. Eu vim espontaneamente, entreguei meu celular desbloqueado. Estou à disposição para tudo e para todos. Mais do que ninguém quero a verdade".

Publicidade

Leia também

Mais uma vez, Siciliano questionou a credibilidade de uma testemunha que o citou com mandante do crime. Ele também criticou o fato de não ter tido acesso ao inquérito policial. 

"Não me deram acesso aos autos através do advogado porque me disseram que sou testemunha. Permaneci como testemunha durante sete meses, e agora estou aqui passando essa vergonha, expondo minha família. Acho que isso e uma coisa até covarde, contra a verdade sobre a morte da Marielle."

Publicidade

Milicianos foram mandantes

O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou em entrevista publicada no jornal "O Estado de S. Paulo" nesta sexta (14), que Marielle foi morta por milicianos que acreditaram que ela pudesse atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense.

Publicidade

Segundo o general, as investigações apontam que o trabalho da vereadora para conscientizar moradores da região sobre a posse de terras incomodou paramilitares que ocupavam e loteavam terrenos ilegalmente.

Operação

Na quinta (13), a Polícia Civil realizou uma operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em bairros da Capital, Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Petrópolis e na cidade de Juiz De Fora, em Minas Gerais. Segundo a polícia, a ação tinha relação com inquéritos que investigam de forma paralela o caso Marielle e Anderson.

Assista ao vídeo

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.