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Polícia cumpre mandados de prisão e busca em caso Marielle Franco

Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil estão nas ruas para cumprir mandados. As mortes completam nove meses na sexta-feira (14)

Rio de Janeiro|Fabíola Perez, do R7

Na sexta-feira (14), mortes completam nove meses
Na sexta-feira (14), mortes completam nove meses Na sexta-feira (14), mortes completam nove meses

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou ao R7 que, na manhã desta quinta-feira (13), agentes estão nas ruas para cumprir mandados de prisão e buscas relacionados às investigações pela morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os assassinatos ocorreram em março deste ano.

Leia mais: Caso Marielle: PF investiga atuação de organização criminosa em morte

A operação ocorre em bairros da capital fluminense, em Angra dos Reis, Nova Iguaçu e Petrópolis, no Estado do Rio, e em Juiz de Fora, em Minas Gerais para cumprir mandados de prisões, buscas e apreensões de inquéritos policiais instaurados na unidade e que, de acordo com a divisão, são investigados de forma paralela às investigações do caso Marielle e Anderson.

A Divisão de Homicídios informou ainda que, desde que iniciadas as investigações que apuram a autoria dos crimes, vem realizando várias operações. O objetivo delas seriam possibilitar a checagem e a qualificação de inúmeras informações que o setor de inteligência coleta ou que são transmitidas anonimamente para a unidade.

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Segundo informações da RecordTV, durante as buscas em um comunidade em Angra do Reis, houve troca de tiros entre a polícia e traficantes locais. Policiais militares teriam ficado encurralados durante o cumprimento dos mandados de prisão. O caso segue sob sigilo.

Relembre o caso

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A vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros na noite de 14 de março, no centro do Rio de Janeiro. Pouco antes do crime, Marielle transmitiu pelo Facebook sua participação no evento “Jovens Negras Movendo Estruturas”, organizado por ela na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do Rio.

Em novembro, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que os assassinos da vereadora e do motorista haviam sido identificados e que sua vontade seria prendê-los todos de uma vez. Poucos dias antes, o chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, repudiou a tentativa de um miliciano, considerado altamente perigoso, de colocar em risco a investigação. Barbosa se referia à denúncia feita pelo ex-policial militar Orlando Oliveira de Araujo, o Orlando Curicica, que acusou a cúpula da polícia de não dar andamento às investigações do assassinato.

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O caso, até hoje sem resposta, chamou a atenção do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Em 1º de novembro, o ministro disse que a Polícia Federal iria investigar a existência de uma organização criminosa, envolvendo agentes públicos, milícias e contravenção, que atuaria com o objetivo de obstruir a elucidação do homicídio de Marielle e Gomes.

* Colaboraram Ingrid Alfaya e Plínio Aguiar

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