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“A família da Marielle merece a verdade”, diz Marcello Siciliano

Vereador disse ser alvo de uma "acusação maligna". Agentes da Polícia Civil fizeram buscas no apartamento e no gabinete do parlamentar

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*, com RecordTV

Siciliano presta depoimento nesta sexta (14)
Siciliano presta depoimento nesta sexta (14) Siciliano presta depoimento nesta sexta (14)

O vereador do Rio Marcello Siciliano (PHS) se apresentou voluntariamente para prestar depoimento na Cidade da Polícia, zona norte da cidade, na manhã desta sexta-feira (14). Horas antes, equipes da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento e gabinete do parlamentar. Siciliano não estava em casa durante a ação.

Os agentes também fizeram buscas no carro da família. Um tablet, um computador, HD e documentos foram apreendidos.

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A esposa do vereador também está na delegacia. Ela foi levada para prestar depoimento na DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente).

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Na chegada, Siciliano se disse indignado com a acusação de que teria envolvimento nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que completa nove meses nesta sexta-feira (14). “Estou revoltado com isso tudo. Continuo indignado com essa acusação maligna que fizeram a meu respeito”, declarou.

O vereador disse ainda que sua família e a de Marielle estão sendo afetadas pela situação. “Estou aqui me colocando à disposição da Justiça para o que for preciso. Tenho certeza que no final disso tudo vão ver que foi uma baita covardia que tentaram fazer comigo. Quero que isso se resolva. Minha família está sofrendo, tenho certeza que a família da Marielle também não merece isso, merece a verdade. A verdade que tem que vir à tona", completou. 

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Siciliano foi envolvido por uma testemunha no caso. Na época, ele questionou a credibilidade da acusação de ser o mandante do crime. Siciliano classificou a denúncia como um “factoide”.

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Milicianos foram mandantes

O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou em entrevista publicada no jornal "O Estado de S. Paulo" nesta sexta (14), que Marielle foi morta por milicianos que acreditaram que ela pudesse atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense.

Segundo o general, as investigações apontam que o trabalho da vereadora para conscientizar moradores da região sobre a posse de terras incomodou paramilitares que ocupavam e loteavam terrenos ilegalmente.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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