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Policiais do Bope são presos por suspeita de informar tráfico sobre operações

Eles recebiam de R$ 2.000 a R$ 10 mil semanais por informação passada sobre ações policiais

Rio de Janeiro|Do R7


Polícia apreendeu fuzis, armamentos e R$ 78 mil em dinheiro
Polícia apreendeu fuzis, armamentos e R$ 78 mil em dinheiro

Cinco policiais militares foram presos — três do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) — nesta sexta-feira (11), na Operação Black Evil, suspeitos de corrupção passiva

De acordo com investigações, os agentes informavam traficantes de drogas do Rio e da Baixada Fluminense sobre operações policiais do Bope. O grupo recebia pagamentos semanais de R$ 2.000 a R$ 10 mil em cada comunidade.

Os agentes também são suspeitos de negociar com traficantes armas apreendidas em ações.

Foram presos os cabos André da Silva Felizardo, do 15ºBPM (Duque de Caxias), Maicon Ricardo Alves da Costa, do Bope, o 3º sargento André Silva de Oliveira, do DGP (Diretoria Geral de Pessoal), e o soldado do Bope Raphael Canthé dos Santos, nesta manhã. Por volta das 19h, a polícia informou o cumprimento de outro mandado de prisão contra um soldado do Bope, que foi encaminhado para a Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas).


As comunidades envolvidas são a do Faz quem Quer, em Rocha Miranda, zona norte; Covanca, Jordão e Barão, em Jacarepaguá, zona oeste; Antares, em Santa Cruz, zona oeste; Vila Ideal e Lixão, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense; Complexo do Lins, no Méier, e Complexo do Chapadão, em Costa Barros, ambas na zona norte.

Na operação Black Evil, foram cumpridos cinco mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Entre os itens apreendidos na ação, estão R$ 78.400 em dinheiro, munições, fuzis, granadas, pistolas e uma relação contendo os telefones dos alvos da investigação e de traficantes de drogas. Mais tarde, com o soldado do Bope, foram encontradas duas lunetas, duas granadas, quatro celulares e um tablet.


Os policiais foram investigados de agosto a dezembro deste ano. Os investigadores chegaram até os suspeitos após começarem a apurar ações em que nada era apreendido e ninguém era preso. De acordo com a corporação, os agentes tinham até códigos para se comunicar com traficantes.

A investigação foi feita pela SSINTE (Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, pela Corregedoria Interna da Polícia Militar e pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar.

Assista ao vídeo:

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