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Presos de facção homenagearam mortos no Jacarezinho, diz polícia

Segundo delegado Felipe Curi, setor de inteligência obteve informação sobre nomes lidos por detentos no Complexo de Bangu

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV

Operação no Jacarezinho foi a mais letal do RJ
Operação no Jacarezinho foi a mais letal do RJ Operação no Jacarezinho foi a mais letal do RJ

Informações do serviço de inteligência da Polícia Civil indicaram que mortos na operação do Jacarezinho, em 6 de maio, foram homenageados por integrantes de uma facção criminosa dentro do Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, de acordo com o delegado Felipe Curi. 

Em entrevista ao Balanço Geral RJ, Curi disse que os detentos fizeram um minuto de silêncio, uma oração e leram em voz alta os nomes dos mortos, o que seria de praxe entre a facção que atua na comunidade. 

O delegado voltou a dizer, assim como após a operação, que os 27 mortos teriam ligação com os criminosos e que a suposta homenagem seria mais um indício para a polícia. 

"Essa é mais uma comprovação de que todos os 27 são integrantes, sim, do tráfico de drogas dessa facção criminosa e daquela localidade e que foram homenageados pela cúpula da facção criminosa, porque, no entendimento deles, morreram no cumprimento do dever. Ou seja, no cumprimento do dever de tentar matar o inimigo, não conseguiram, quer dizer, infelizmente, conseguiram, atingiram nosso policial [28ºmorto], policial civil André Frias]. Mas os outros 27 foram neutralizados", disse.

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O delegado Felipe Curi comentou também o relatório de uma das maiores ONGs de Direitos Humanos que pediu uma investigação contra a alta cúpula da Polícia Civil por ter encontrado evidências diversas de graves abusos durante a operação mais letal do Rio de Janeiro.

Curi declarou "estranhar" que a organização internacional Human Rights Watch se manifeste no início das investigações, e não ao final, acrescentando que o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que faz o controle externo da atividade policial, teve acesso à investigação. Ao criticar o documento da ONG, o delegado afirmou que a polícia está colaborando com a apuraçao da força-tarefa do MP-RJ. 

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