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Jacarezinho: MP-RJ cria força-tarefa para investigar crimes em operação

Procedimento investigatório deve apresentar resultados dentro de quatro meses; 27 mortes provocadas por agentes serão apuradas

Rio de Janeiro|Do R7

Atuação de policiais em operação com 27 mortos será apurada por força-tarefa
Atuação de policiais em operação com 27 mortos será apurada por força-tarefa Atuação de policiais em operação com 27 mortos será apurada por força-tarefa

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) montou uma força-tarefa para investigar os crimes ocorridos durante a operação que deixou 28 mortos no Jacarezinho, na última quinta-feira (6). Segundo o promotor-geral de Justiça, Luciano Mattos, as investigações devem apresentar respostas a partir de 4 meses, prazo que pode ser prorrogado.

Serão apuradas no PIC (Procedimento Investigatório Criminal) as 27 mortes ocorridas na comunidade, a morte do policial civil André Leonardo de Mello Frias, além de tentativas de homicídio contra outros policiais, duas tentativas de homicídios contra dois passageiros do metrô, e a remoção de corpos do local do crime, que caracteriza fraude processual.

Também é atribuída à força-tarefa o controle externo dos inquéritos policiais que forem abertos na DH (Delegacia de Homicídios) sobre este caso.

Durante coletiva nesta terça-feira (11), Cardoso afirmou que já solicitou o nome dos agentes que integravam as equipes que participaram da ação e os autos de apreensão das armas destes policiais para que sejam incluídos na investigação.

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O responsável pelo PIC também afirmou que solicitou, no dia da operação, um perito do MP para acompanhar a perícia nos corpos junto ao IML (Instituto Médico Legal) e que, segundo ele, as 27 autópsias foram realizadas dentro de todas as normas técnicas, mas que é preciso aguardar os resultados que serão divulgados nos laudos.

Sobre o atendimento às famílias dos 27 mortos, Patrícia Leite Carvão, que é coordenadora geral de Promoção de Dignidade da Pessoa Humana, afirmou que o MP já acompanhou ontem os depoimentos que a Defensoria Pública do Estado colheu de alguns familiares, mas que o teor desses depoimentos não podem ser divulgados, já que o caso segue sob sigilo.

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