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Primo de vítima diz que preso por matar ex tem histórico de agressão e obteve liminar para entrar na PM

Testemunhas disseram que o policial invadiu a residência e disparou 4 tiros contra Ellen Ramos na frente dos filhos dela

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio


PM escondeu o rosto ao ser levado para a delegacia
PM escondeu o rosto ao ser levado para a delegacia

O policial militar preso por matar a ex-companheira em Bangu, zona oeste do Rio, tinha um histórico de agressões e havia obtido uma liminar na Justiça para entrar na corporação, segundo relatos de familiares da vítima. 

Testemunhas disseram que o policial invadiu a residência e disparou quatro tiros contra Ellen Ramos Soares Ribeiro, de 32 anos, na frente dos filhos dela. O soldado da PM se entregou à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, no Méier, na zona norte, horas depois do crime. 

Ainda de acordo com parentes de Ellen, a vítima havia voltado para casa com os filhos após a família passar o fim de semana na praia e o PM aparecer no local.

Ellen era mãe de dois filhos
Ellen era mãe de dois filhos

O relacionamento dos dois era conturbado e durou cerca de um ano. O ponto final ocorreu após a companheira ter sido agredida pelo policial, de acordo com informações da Record TV

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O primo da vítima afirmou que Ellen tentou fazer uma denúncia contra o agente. No entanto, ela teria sido convencida a desistir para não prejudicá-lo, já que havia entrado recentemente na Polícia Militar. 

"Ele entrou na polícia através de uma canetada, por liminar. Infelizmente, não deveria estar no quadro da Polícia Militar”, disse.

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Muito abalado, o pai de Ellen contou que era contra a relação da filha com o policial militar:

"Eu falava para ela que esse relacionamento não era legal, porque já havia ocorrido uma vez uma briga entre os dois. Não queria que ela voltasse mais para ele".

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Procurada, a Polícia Militar não se manifestou sobre a entrada do agente na corporação. 

Em nota, a PM afirmou que o suspeito de cometer feminicídio já está à disposição da Corregedoria da Corporação, que instaurou Inquérito Policial Militar.

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