Em meio à crise de abastecimento que afeta o Estado, a população fluminense sofre com o aumento dos preços da água mineral e caminhões-pipa, que dobraram de valor.
De acordo com consumidores, o preço do galão de 20 litros de água passou de R$ 6 para R$ 12 em diferentes pontos do Rio.
Sem abastecimento há 20 dias, moradores de Campos Grande, na zona oeste, disseram ter deixado de comprar produtos essenciais para ter água em casa.
"Sou enfartado tomo vários remédios. Às vezes, fico até sem comprar meu remédio porque tenho que comprar água", disse Aílton Pinto.
Em entrevista à Record TV Rio, o presidente da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), Edes Fernandes, disse, no último dia 2, que a previsão é a de que o serviço seja normalizado até o Natal.
Segundo ele, o abastecimento foi prejudicado por um problema na manutenção da Elevatória do Lameirão, que perdeu 25% da capacidade.
A Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) multou a Cedae em cerca de R$ 1,3 milhão pelo problema.
Também hoje o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, disse que o governo estadual e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) sanaram as últimas divergências em relação ao edital de concessão da Cedae, que deve ser publicado no dia 18 de dezembro.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira