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RJ: Governo Witzel é suspeito de comprar soro superfaturado

Controladoria-Geral do Estado aponta que a Secretaria da Saúde assinou o contrato de R$ 6 milhões sem parecer jurídico. Witzel nega irregularidades

Rio de Janeiro|Sylvestre Serrano, da Record TV


Witzel nega irregularidades na copra de equipamentos para hospitais do RJ
Witzel nega irregularidades na copra de equipamentos para hospitais do RJ

A gestão Wilson Witzel é suspeita de superfaturamento na compra de soro fisiológico. O governo do estado do do Rio de Janeiro pagou R$ 5.708.000,00 pelo produto, que iria abastecer hospitais para pacientes com a covid-19. O contrato foi assinado pelo então subsecretário de Saúde Gabriell Neves, que está preso.

Uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado aponta que a Secretaria Estadual de Saúde assinou o contrato sem parecer jurídico e ainda não procurou por outros fornecedores. Há suspeita ainda de que o soro custou quase 40% a mais do que a média de mercado.

Leia também:Alerj decide abrir processo de impeachment contra Witzel

Segundo cotações obtidas para cada item no Portal Painel de Preços, haveria economia de R$ 1.624 milhões, ou seja, a secretaria firmou o Contrato 035/2020 por valor 39,76% superior à média.

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As irregularidades dessa compra repetem os vícios dos contratos feitos com o Iabas - Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, a empresa responsável pela construção dos hospitais de campanha no estado do Rio. Os auditores suspeitam que a organização social esteja associada ao fornecedor que vendeu soro fisiológico para a secretaria de saúde.

Em nota, o governador Wilson Witzel disse que está tranquilo e que durante o processo poderá se defender e ainda poderá demonstrar que o governo não teve tolerância com irregularidades.

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A defesa do ex-subsecretário de Saúde desconhece o parecer da Controladoria-Geral do Estado sobre a compra de soro fisiológico.

Já a Secretaria de Saúde informou que suspendeu o pagamento e a entrega de medicamentos em contratos sob análise, para evitar prejuízo aos cofres públicos. Evitando prejuízo aos cofres públicos nesses contratos.

Já o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde informou que não teve qualquer envolvimento na aquisição da compra de soro fisiológico.

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