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TJ-RJ determina que homem que torturou namorada por três dias em Copacabana vá a júri popular

Fred Henrique causou traumatismo craniano e fratura na mandíbula de companheira, que ficou cinco dias internada

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio


Fred Henrique torturou namorada por três dias com cassetete, soco inglês e mata leão
Fred Henrique torturou namorada por três dias com cassetete, soco inglês e mata leão

A Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido do Ministério Público para que Fred Henrique Lima Moreira vá a júri popular. Ele é réu no processo de violência contra mulher após torturar a namorada durante três dias em Copacabana, zona sul da cidade. 

Segundo a jornalista Ana Luiza Dias, de 37 anos, esta foi a segunda vez que Fred a agrediu. Ela teria sido violentada em dezembro, mas não fez registro da ocorrência porque foi manipulada a dar uma segunda chance ao parceiro. Em cárcere privado no apartamento do criminoso, a vítima sofria o golpe mata-leão quando tentava gritar por socorro

Além disso, Ana Luiza foi agredida com cassetete e soco inglês na região da cabeça, causando traumatismo craniano, fratura na mandíbula e diversos hematomas pelo corpo. Ela conseguiu fugir depois que o autor saiu do imóvel e esqueceu a porta aberta.

Ela permaneceu internada por cinco dias para se recuperar dos ferimentos. O relacionamento dos dois tinha oito meses. De acordo com o relato da vítima, Fred apresentava um comportamento agressivo.

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Ele já possuía anotações criminais por violência doméstica, tráfico de drogas, associação ao tráfico, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e ameaça. No dia 3 de abril, Fred Henrique foi preso por policiais da 12ªDP (Copacabana), com um mandado de prisão temporária pelo crime de violência contra mulher.

Levado à audiência de custódia no dia 5 de maio, foi mantida a prisão temporária pelo TJ-RJ. Devido à gravidade do crime cometido contra a namorada, Fred irá a júri popular.

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Violência contra mulher

Registros do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apontam que, nos primeiros quatro meses de 2022, pelo menos 172 mulheres morreram vítimas de femincídio no Brasil. Em mais de 60% dos casos, os assassinos eram parceiros e ex-parceiros. 

Já de acordo com a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, foram recebidas mais de 50 mil denúncias de violência contra a mulher no país desde o início do ano.

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Para denunciar a violência contra a mulher, o governo disponibiliza o canal 180. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Há o cadastro e encaminhamento de casos aos órgãos competentes, como delegacias especializadas. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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