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Ao anunciar saída de secretário, Alckmin reconhece "dificuldades" na segurança

Antônio Ferreira Pinto deixou cargo após sete anos

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

Ferreira Pinto (à esquerda) deixa cargo e Fernando Grella assume nesta quinta-feira (21)
Ferreira Pinto (à esquerda) deixa cargo e Fernando Grella assume nesta quinta-feira (21) Ferreira Pinto (à esquerda) deixa cargo e Fernando Grella assume nesta quinta-feira (21)

Ao anunciar a saída do secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu que o Estado enfrenta "dificuldades" na área da segurança pública. Desde o dia 1º de outubro, São Paulo vem vivendo uma onda de violência, com assassinatos, ônibus queimados e ataques a policiais.

— Nós reconhecemos as dificuldades pela qual estamos passando. E vamos nos empenhar de forma ainda redobrada neste trabalho. O governo inteiro esta empenhado para garantir, fortalecer a segurança, proteger a população e combater o crime. Seja ele organizado, não organizado, de todas formas.

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Durante um evento na manhã desta quarta-feira (21), Alckmin enfatizou que Ferreira Pinto ocupou o cargo com competência. O governador não deu detalhes sobre os motivos que levaram o secretário a sair.

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Alckmin ainda anunciou que o novo secretário, o ex-procurador da Justiça, Fernando Grella Vieira, será nomeado nesta quarta-feira (21). A posse está marcada para o dia seguinte.

— Pessoa com grande experiência que atuou por quase 30 anos como promotor e procurador do Estado e está preparado para a gente dar mais um avanço, para São Paulo continuar a ser um dos Estados mais seguros do Brasil.

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Sete anos

Por quase sete anos, Antônio Ferreira Pinto esteve à frente da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e da SSP (Secretaria de Segurança Pública). Em meio ao acirramento da violência no Estado, ele negou a existência de uma "guerra" silenciosa travada pelo crime organizado. Negou ainda que os ataques eram orquestrados pela facção que atua a partir dos presídios de São Paulo e chamou de "boatos sem fundamentos" a informação de que havia toque de recolher imposto por criminosos.

No final do mês passado, o então secretário de segurança rebateu a afirmação de que o Ministério da Justiça havia oferecido ajuda a São Paulo para conter a onda de atentados, o que desencadeou uma troca de acusações entre os governos federal e estadual. Pouco depois, no dia 1° deste mês, Estado e União firmaram parceria para o combate da violência.

Durante o anúncio da exoneração, nesta quarta-feira, Alckmin afirmou que partiu de Ferreira Pinto a iniciativa de colocar o cargo à disposição. Na avaliação do governador, ele foi um "bom secretário".

— Eu quero agradecer ao doutor Ferreira Pinto, que trabalhou com competência, honestidade e com dignidade na função pública que exerceu.

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