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Campinas já foi alvo de outros atiradores; relembre casos

Antonio Gallo matou três familiares e outras duas pessoas. Sidnei de Araújo matou mulher, filho e outas 10 vítimas. Após o crime, ambos se suicidaram

São Paulo|Ugo Sartori, do R7*

Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, de São Paulo abriu fogo contra fiéis na Catedral Metropolitana de Campinas. Foram nove vítimas, quatro fatais, quatro feridas e após a entrada da polícia, Grandolpho se matou.

Essa não é a primeira vez que um atirador abre fogo contra pessoas inocentes no país. Em Campinas esse é o terceiro atirador que, depois escolher e matar suas vítimas, termina com a própria vida.

Gallo, matou familiares e outras pessoas em Campinas
Gallo, matou familiares e outras pessoas em Campinas Gallo, matou familiares e outras pessoas em Campinas

Antonio Ricardo Gallo tinha 28 anos quando atacou familiares e conhecidos na manhã do dia 30 de outubro de 2017. Ele matou o pai, duas irmãs, outras duas pessoas, incendiou a casa do pai e, por fim, se matou.

O ataque começou por volta das 6h da manhã. Antonio começou disparando contra uma irmã, em seguida foi até a casa do pai, onde o assassinou junto com um vizinho. O atirador poupou a vida de uma irmã com síndrome de down e dois sobrinhos pequenos. No entanto, ele ateou fogo na casa, onde uma segunda irmã foi encontrada carbonizada.

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O atirador tambémfoi à casa de sua ex-namorada. No local, ele disparou contra ela e o atual companheiro que morreu na hora. Antônio tentou fugir dos policiais, mas acabou se matando.

Araújo matou ex-mulher, filho e 10 pessoas em Campinas
Araújo matou ex-mulher, filho e 10 pessoas em Campinas Araújo matou ex-mulher, filho e 10 pessoas em Campinas

Antes disso a cidade de Campinas já tinha sido palco de outra tragédia. Na virada de 2017, em 31 de dezembro de 2016, o técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, matou a ex-mulher, o filho e mais 10 pessoas a tiros.

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Ele foi à casa onde sua ex-mulher celebrava a virada de ano e lá disparou contra os participantes da festa. Ele também cometeu suicídio.

Segundo a Polícia Militar, ele fez os disparos durante a queima de fogos para abafar o som. Araújo ainda carregava alguns explosivos, mas que não foram utilizados.

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O divórcio do casal foi apontado como a motivação do crime.

Outros casos 

Meira disparou dentro de sala de cinema em São Paulo
Meira disparou dentro de sala de cinema em São Paulo Meira disparou dentro de sala de cinema em São Paulo

O primeiro caso de atirador que ganhou repercurssão na mídia é de Mateus Cosra Meira, o "atirador do shopping". Há 17 anos atrás, o jovem chocou o país disparando contra a platéia do cinema no shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo. Em 3 de novembro de 1999, aos 24 anos, Meira entrou na sala e atirou contra desconhecidos.Três pessoas e outras quatro ficaram feridas.

Durante a sessão do filme Clube da Luta, ele deixou seu assento calmamente, foi ao banheiro e testou a arma atirando no espelho. Logo em seguida, voltou à sala e cometeu os assassinatos. Mateus foi preso em flagrante e condenado a mais de 120 anos de prisão em regime fechado.

Oliveira foi o atirador da escola de Realengo (RJ)
Oliveira foi o atirador da escola de Realengo (RJ) Oliveira foi o atirador da escola de Realengo (RJ)

Com dois revólvers na mão, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na escola Tasso da Silveira e matou 12 crianças, no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.

As vítimas fatais tinham entre 13 e 16 anos. Além dos mortos, outras 13 pessoas ficaram feridas. Após ser interceptado pelos policiais, Wellington Menezes de Oliveira cometeu suicídio. As investigações indicaram que ele foi vítima de bullying na época em que estudou na mesma escola. 

Jovem de 13 anos fez o ataque no colégio em GO
Jovem de 13 anos fez o ataque no colégio em GO Jovem de 13 anos fez o ataque no colégio em GO

O bullying é um gatilho significativo para vinganças violentas. Em 20 de outubro de 2017, um estudante de 13 anos, do Colégio Goyases, em Goiânia (GO), matou dois colegas e feriu outros quatro dentro da sala de aula.

O jovem, que estava no oitavo ano, usou a arma dos pais, dois policiais militares, para cometer o ataque. Segundo a polícia, os colegas zomboavam que ele fedia e após oferecerem um desodorante como chacota, o adolescente teria começado os disparos.

O atirador de apenas 13 anos ainda está recluso no Centro de Internação de Adolescentes, em Anápolis, cidade à cerca de 60 km de Goiânia (GO), e deve  ser libertado em setembro de 2020.

*Estagiário do R7, com supervisão de Ingrid Alfaya

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