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Cidade vizinha reforça segurança após ataques em Botucatu (SP)

Município de São Manuel, que fica ao lado do município atacado, implantou sistema de monitoramento temendo novas ações criminosas na região

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Município de São Manuel adotou novas ações de segurança
Município de São Manuel adotou novas ações de segurança Município de São Manuel adotou novas ações de segurança

Uma semana após ataques a agências bancárias em Botucatu, cidade que fica a cerca de 240 km de São Paulo, o medo continua entre os moradores e se arrasta para cidades vizinhas. Seis pessoas foram presas e um homem, que segundo a família era morador de rua, foi morto em resposta da polícia à ação criminosa.

Depois do ataque em Botucatu, a cidade vizinha de São Manuel, que tem cerca de 40 mil habitantes, adotou medidas na tentativa de tranquilizar a população e evitar que crimes semelhantes ocorram por lá.

Segundo o comandante da GCM (Guarda Civil Municipal) de São Manuel, o município implantou um sistema de monitoramento por câmeras em vários pontos estratégicos, nas entradas e nas saídas da cidade, com acompanhamento de equipes da GCM no centro de controle operacional, que funciona 24 horas por dia.

Ainda segundo Camargo, todas as forças de segurança de São Manuel, formada por GCM, Policia Civil e PM, “mantêm uma constante troca de informações e as rondas preventivas efetuadas pela GCM e Policia Militar foram intensificadas”.

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Leia também: Polícia prende cinco suspeitos de participação no assalto em Botucatu

Em outro município vizinho, a pequena Anhembi, que tem pouco mais de 6.000 habitantes, a prefeitura afirma que teme sofrer ações de criminosos como as que acontecem em Botucatu, por isso mantém “um contato próximo com a PM do município no intuito de monitorar situações estranhas”.

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O município não conta com GCM e afirma que instruiu aos moradores a manter as casas trancadas e que "denunciem qualquer atitude anormal, sobretudo de desconhecidos".

A prefeitura de Anhembi ainda disse que confia muito na “ostensividade e inteligência” das polícias que atuam na cidade. “Também temos câmeras instaladas ao longo da rodovia que nos mostram atitudes suspeitas. Sigam em alerta, mas sem pânico”, afirmou a gestão municipal.

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O objetivo dos municípios é fazer com que a população volte a se sentir segura. Nesse intuito, a gestão de Botucatu “reforça a necessidade de que a população confie nas forças policiais que trabalham exaustivamente para oferecer segurança a todos”, e pede ajuda para denunciar possíveis envolvidos no crime.

A podóloga Aline Mioni, de 36 anos, acredita que a rotina vai voltar ao normal, mas ainda há muita sensação de insegurança. Ela afirma que, desde o ataque em Botucatu, está com medo de andar na rua no período da noite. 

Segundo a podóloga, o policiamento no local aparentemente está reforçado, e isso contribui para que os moradores retomem a confiança de seguir os afazeres sem medo de novas ações criminosas.

A prefeitura de Botucatu também pede que as pessoas “retomem a rotina normal, mantendo a cautela necessária, independente do ocorrido, para proteção individual e patrimonial”.

Para a arquiteta Júlia Bussoni, de 28 anos, “a população ainda está apreensiva, pois foi um episódio muito marcante para a cidade”, no entanto, acredita que a presença reforçada da polícia tem auxiliado os moradores.

A gestão municipal afirma que, logo depois do ataque, “fez contato com o Governo Estadual, resultando na presença de toda a cúpula de segurança pública do Governo presente na cidade, de tal forma que o diálogo ainda permanece diariamente através dos seus representantes”.

Ainda no dia do crime, a Polícia Militar disse que entrou em confronto com suspeitos, que terminou na morte de Ivan de Almeida, de 29 anos. Segundo a família dele, no entanto, o homem não estava envolvido no crime, ele era viciado em drogas e estava vivendo em situação de rua (assista à reportagem abaixo).

O R7 pediu para a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) informações sobre os desdobramentos da ocorrência e se as forças policiais seguem em operação na região. Até a publicação desta reportagem, no entanto, não houve retorno.

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