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Edifícios do Largo Paissandu permanecem interditados

Defesa Civil monitora situação dos prédios. Corpo de Bombeiros encerrou as buscas por desaparecidos no último domingo

São Paulo|Karla Dunder, do R7

Desabamento Paissandu: prédios permanecem interditados
Desabamento Paissandu: prédios permanecem interditados Desabamento Paissandu: prédios permanecem interditados

A Prefeitura de São Paulo informa que os cinco imóveis interditados após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida no Largo do Paissandu, na centro de São Paulo, permanecem fechados e só serão liberados gradativamente após a realização de intervenções, em diferentes graus e de acordo com cada caso.

As ações concentram-se agora na remoção do entulho para a desobstrução das vias.

Segundo a Defesa Civil, os prédio que permanecem interditados e são monitorados:

1 - Igreja Luterana: Avenida Rio Branco, 34 - Interdição total por falta de segurança.

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2 e 3 - Prédio fino em frente ao local do incêndio: Rua Antônio de Godói, 8 e 26 (como o imóvel possui duas numerações, consideram-se duas interdições). O corpo de engenheiros da Defesa Civil avaliou que não há risco iminente de desabamento do prédio.

4 - Edifício "Caracu": Rua Antônio de Godoi, 35 - Interdição total por falta de segurança.

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5 - Prédio no Largo do Paissandu, 132 (atrás do prédio fino). Interdição por falta de segurança.

No último domingo (13), o Corpo de Bombeiros decidiu encerrar as buscas por corpos de vítimas do desabamento de um prédio invadido.

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Após 13 dias de buscas, quatro vítimas foram localizadas e identificadas. Outras quatro continuam desaparecidas, mas, segundo os bombeiros, as chances de localizá-las se tornaram remotas neste momento. O trabalho a partir de agora será de limpeza do local da tragédia.

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Os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos, foram os últimos a serem localizados. Apenas partes dos corpos deles foram encontradas, sendo necessário exame de DNA para comprovar a identidade. A mãe deles, Selma, também está entre os desaparecidos.

Na semana passada, um homem que era tido como desaparecido após o desabamento prestou depoimento à polícia. Ele, que era morador do prédio, afirmou ter viajado a Minas Gerais após a tragédia.

Segundo o governador de São Paulo, Marcio França, a intenção do Estado é "fazer a devolução da área para a prefeitura, que terá seus planos aqui. A igreja está comprometida, a gente está com dois prédios interditados por questão de garantia".

Vítimas que não foram encontradas:

1- Selma Almeida da Silva;

2- Eva Barbosa, 42 anos;

3- Valmir Souza, 47 anos;

4- Gentil Rocha de Souza, 56 anos.

Vítimas identificadas:

1- Wendel, 9 anos, filho de Selma;

2- Werner, 9 anos, filho de Selma;

3- Francisco Lemos Dantas, de 46 anos;

4- Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39 anos.

Prédios interditados pela Defesa Civil
Prédios interditados pela Defesa Civil Prédios interditados pela Defesa Civil

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