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Motorista de Porsche passa por audiência de custódia nesta terça-feira

Superior Tribunal de Justiça vai julgar nesta tarde um pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Andrade Filho teve a prisão decretada na sexta-feira (3)

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho — preso por provocar um acidente fatal com o Porsche que dirigia em alta velocidade — foi levado para o Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, por volta das 10h desta terça-feira (7) para passar por audiência de custódia. Em seguida, ele deve ser encaminhado a uma unidade prisonal.

Andrade Filho teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça na sexta-feira (3), mas só se entregou no fim da tarde de segunda-feira (6), na 5ª Delegacia Seccional, na zona leste, onde passou a noite. O advogado dele, Jonas Marzagão, afirmou no momento da prisão que o empresário estava no interior do estado.

Segundo o defensor, as medidas cautelares impostas ao motorista do Porsche previamente permitiam que ele se ausentasse da capital paulista por até oito dias. Porém, após a decretação da prisão, ele não foi localizado e estava sendo considerado foragido.

Um pedido de habeas corpus feito pelos advogados do empresário ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília), será julgado pela Quinta Turma às 14h desta terça-feira. A relatora é a ministra Daniela Teixeira.

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Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, dirigia um Porsche avaliado em mais de R$ 1 milhão em velocidade superior a 150 km/h na hora do acidente, na madrugada de 31 de março. Ele atingiu a traseira de um Renault Sandero conduzido pelo motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 52 anos, que morreu.

O amigo do motorista, que estava no carona, ficou gravemente ferido e precisou ser operado. Ele voltou a ser internado na segunda-feira e está passando por novas avaliações médicas.

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Pela morte de Viana e pelos ferimentos no amigo, o empresário foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão) e lesão corporal gravíssima (que pode elevar a pena total em um sexto), ambos na modalidade dolo eventual.

Com ajuda da mãe, Andrade Filho conseguiu deixar o local do acidente sem fazer teste do bafômetro. Ele só se apresentou à polícia mais de 24 horas depois, não podendo mais ser preso em flagrante. A conduta dos PMs que atenderam a ocorrência é alvo de investigação.

Testemunhas afirmam que o empresário ingeriu bebida alcoólica horas antes da batida, o que ele nega.

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