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Número de furtos de veículos cresce 22% em setembro no Estado de São Paulo

Foram 8,5 mil ocorrências em um mês. Estatísticas também apontam para avanço dos roubos e furtos em geral

São Paulo|Do R7


Furto de veículo em Carapicuíba, na Grande São Paulo
Furto de veículo em Carapicuíba, na Grande São Paulo

O número de roubos e furtos cresceu em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo as estatísticas da criminalidade divulgadas na terça-feira (25) pela Secretaria da Segurança Pública.

O aumento mais expressivo foi em relação aos furtos, um crescimento de 8,5%, de 42,7 mil ocorrências para 46,3 mil neste ano. Quando se analisa especificamente o furto de veículos, no entanto, esse aumento é maior. Foram 8,5 mil em setembro no estado, 22,1% a mais que no mesmo mês do ano anterior, quando foram 6,9 mil ocorrências.

Já os roubos em geral, que têm emprego de violência ou ameaça por parte dos criminosos, subiram 6%, de 19,3 mil para 20,5 mil.

Com esses números, setembro se consolidou como o nono mês do ano com o aumento de roubos no estado de São Paulo. Em relação aos furtos, apenas em fevereiro houve queda em relação ao mesmo mês do ano passado - nos demais meses, os registros cresceram.

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Para o professor da Fundação Getulio Vargas e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Rafael Alcadipani, o aumento de crimes contra o patrimônio é “muito preocupante”. “A gente tem visto que tem tido muitos crimes por conta de celulares”, afirma o especialista.

Criminosos têm investido tanto no furto de celulares como em casos de sequestros, em muitos casos em busca de acesso às contas bancárias das vítimas, para a realização de transferências. Um levantamento obtido pelo R7 mostrou que os casos de sequestro-relâmpago cresceram 35% após o lançamento do serviço de transferências Pix. Em crimes como esse, é frequente também os criminosos usarem carros roubados, o que ajuda a explicar em parte a procura pelos veículos para roubos e furtos.

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O delegado-geral do estado, Osvaldo Nico Gonçalves, chama a atenção para a importância de as vítimas não reagirem às abordagens. "É melhor ficar quieto, sereno e não fazer movimentos bruscos", afirma.

Estatísticas

As estatísticas da criminalidade trazem ainda outros índices. O número de homicídios cresceu 11%, o de latrocínios (roubo seguido de morte) caiu 13,63%, de 22 para 19 casos, e o de estupros subiu 12,66%, de 229 para 258.

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