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'Nunca imaginei que ele atiraria em alguém', diz amigo de atirador 

Euler Fernando Grandolpho tinha um cartão de visitas do amigo entre os pertences encontrados pela polícia dentro da Catedral de Campinas

São Paulo|Kaique Dalapola e Márcio Neves, do R7

Euler matou 4 pessoas, feriu outras 4 e se matou em seguida
Euler matou 4 pessoas, feriu outras 4 e se matou em seguida Euler matou 4 pessoas, feriu outras 4 e se matou em seguida

O amigo de infância do atirador da Catedral Metropolitana de Campinas, o empresário Ivan Alves, disse que nunca imaginava que Euler Fernando Grandolpho, 49 anos, cometeria um crime como o que aconteceu na tarde desta sexta-feira (11).

Grandolpho entrou na igreja e, logo após o fim da missa, abriu fogo, matando quatro pessoas. Depois, cometeu suicídio. “Ele era calmo, nunca falou nada de ter arma ou até mesmo de ter desentendimento com alguém, nada”, diz Alves.

Nos pertences de Euler encontrados pela polícia, estava um cartão de visitas do amigo, de uma oficina de funilaria em Campinas. Euler nasceu e morava em Valinhos, cidade a 80 km da capital paulista, e menos de 10 km de Campinas, onde aconteceu a tragédia.

Veja também: Atirador da catedral tinha 49 anos e era de Valinhos, diz PM

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Os dois eram amigos desde criança. Alves afirma que o atirador ia com frequência em sua casa, mesmo depois que saiu de Campinas para morar em Valinhos.

Entre os pertences do atirador, um cartão do amigo Ivan
Entre os pertences do atirador, um cartão do amigo Ivan Entre os pertences do atirador, um cartão do amigo Ivan

“Quando eu recebi a ligação dizendo o que tinha acontecido, fiquei surpreso. Estou até agora sem reação”, diz o amigo.

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Segundo Alves, Grandolpho morava apenas com o pai — a mãe era falecida. “Por opção”, ele nunca trabalhou, e era uma pessoa “tranquila, calma”.

Vídeo mostra ação de atirador dentro da Catedral de Campinas

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Apesar do amigo dizer que ele nunca trabalho, Euler já foi funcionário do Ministério Público de São Paulo. Ele foi auxiliar de promotoria e atuou no fórum de Carapicuíba, na Grande São Paulo, e pediu exoneração do cargo em 2014. Desde então não trabalhou mais.

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O amigo do atirador diz ainda que ele era católico, mas que não ia com muita frequência à igreja, “mas de vez em quando ia justamente nessa do centro”.

Nas redes sociais, Euler tinha dois perfis, em um deles, apenas sete amigos, entre eles, Ivan.

O pai de Euler, Eder Grandolpho, é servidor aposentado do Banco do Brasil e trabalha no aeroporto de Viracopos. O R7 tentou contato com ele por telefone e redes sociais, mas não obteve resposta. Após o contato, Eder excluiu um de seus perfis.

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