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Polícia define atirador como introvertido, recluso e solitário

Investigadores querem traçar os últimos passos de Euler Fernando Grandolpho. Objetos pessoais foram apreendidos na casa do atirador

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Polícia mostra as armas utilizadas pelo atirador em chacina na catedral
Polícia mostra as armas utilizadas pelo atirador em chacina na catedral Polícia mostra as armas utilizadas pelo atirador em chacina na catedral

A Polícia Civil definiu o atirador Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, como uma pessoa introvertida, reclusa e solitária. Durante coletiva realizada nesta quarta-feira (12) em Campinas, os investigadores disseram que irão traçar os últimos passos do homem que matou cinco pessoas e feriu outras três, antes de se matar.

Em 2014, o atirador saiu de seu último emprego como auxiliar de promotoria no MP-SP (Ministério Público de São Paulo). Passou então a viver com ajuda do pai em um condomínio em Valinhos, cidade a 90 km de Campinas. Segundo o delegado do Deinter (Departamento de Policia do Interior 2) José Henrique Ventura, o atirador tinha uma vida reclusa.

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"Ficava muito tempo sozinho e não tinha relacionamentos amorosos. Por vezes ele falava em perseguição", afirmou durante coletiva.

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A polícia agora tenta aprofundar o pefil de Euler. "Uma equipe foi até a casa onde ele morava com o pai. Foi conversado com uma irmã. Uma vistoria foi feita no quarto dele e a apreensão de diversos objetos pessoais", afirmou o delegado.

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No celular, não tinha nenhuma ligação para o exterior ou para fora do eixo de Campinas e Valinhos.

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A família não foi ouvida oficialmente. No entanto, segundo a familiares, ele teria passado pelo centro de assistência psicossocial. "Não sabemos se foi uma consulta ou um tratamentos", explicou. A família também teria ficado surpresa com existência de armas. Segundo o pai, ele não teria dinheiro para comprá-las. "Uma delas é uma CZ (Ceska Zbrojovka) que é importada e custa caro", explicou o delegado.

De acordo com a polícia, o pai seria muito ligado à igreja, mas frequentadores disseram que ele não era conhecido na catedral. A polícia acredita que as desavenças com o pai e sua ligação com a igreja pode ter motivado a escolha do local.

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