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Tio de prefeito mineiro está entre os mortos do ataque em Campinas

Homem de 49 anos abriu fogo dentro da Catedral Metropolitana da cidade, matando quatro pessoas durante a tarde desta terça-feira (11)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com RecordTV Minas*

Elpídio vivia há 40 anos em Campinas
Elpídio vivia há 40 anos em Campinas

O tio do prefeito de Ibiracatu, no norte de Minas Gerais, é uma das vítimas que morreram no massacre da Catedral Metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo, na tarde desta terça-feira (11), quando Euler Grandolpho, de 49 anos, abriu fogo dentro da igreja e matou quatro pessoas. Em seguida, o atirador tirou a própria vida.

O aposentado Elpídio Alves Coutinho, de 67 anos, era de Campo Alegre, distrito de Ibiracatu. Ele deixou Minas há 40 anos para tentar uma vida melhor em São Paulo. Com o dinheiro que conseguiu juntar, comprou um sítio em Campinas onde curtia a aposentadoria.

Coutinho era de uma família muito conhecida na região, principalmente pela participação na política local. O irmão da vítima, Orivaldo Alves de Oliveira, foi chefe do Executivo municipal e, agora, ocupa o cargo de Secretário de Finanças. Atualmente, a prefeitura é comandada pelo empresário Arlis Soares, que é sobrinho de Coutinho.

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O aposentado era um dos oito filhos da família. Ana Paula Alves Coutinho, sobrinha da vítima, lembra que apesar da distância, ele era muito presente e já havia marcado de ir para a cidade no Natal.


— Ele morava em São Paulo há muito tempo, mas nunca deixou de vir aqui. Ele sempre esteve presente nas festas e tradição da família.

Segundo Ana Paula, o tio era membro de outra igreja mais próxima de casa, mas visitava a catedral com um grupo de amigos quando o local foi invadido.


Os parentes souberam da tragédia ainda durante a tarde e foram para São Paulo cuidar dos trâmites do velório.

Ainda de acordo com familiares, a esposa dele, Zilda Alves Coutinho, também foi baleada durante o ataque e está internada, mas sem risco de morte.


Tiroteio

O ataque aconteceu no início da tarde desta terça-feira. Testemunhas contaram que fiéis rezavam após a missa quando Euler Grandolpho se levantou e começou atirar contra as pessoas, matando quatro. Dois feridos continuam internados.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, não há indícios de que o atirador conhecia as vítimas. Na noite passada, agentes foram até a casa do pai do suspeito para tentar encontrar provas que expliquem a motivação do ataque. Um computador, pen-drives e anotações pessoais foram apreendidos.

* Colaborou o estagiário Matheus Renato Oliveira

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