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STJ: Policiais de SP envolvidos em tiroteio podem voltar a trabalhar

Decisão unânime da 5ª Turma foi proferida na terça-feira (22). Troca de tiros ocorreu em 19 de outubro de 2018, na cidade mineira de Juiz de Fora

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

No tiroteio, R$ 15 milhões em notas falsas foram apreendidas
No tiroteio, R$ 15 milhões em notas falsas foram apreendidas No tiroteio, R$ 15 milhões em notas falsas foram apreendidas

Em decisão unânime, os ministros da 5ª Turma do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) determinaram, na terça-feira (23), que os policiais civis paulistas envolvidos no tiroteio em Juiz de Fora (MG), no ano passado, voltem a trabalhar.

Um encontro para uma transação comercial entre dois empresários realizado na sexta-feira, 19 de outubro, em Juiz de Fora, cidade mineira com pouco mais de 500 mil habitantes, está cercada de mistério. A reunião terminou com um tiroteio entre policiais civis mineiros e paulistas que deixou dois mortos, um ferido e de R$ 15 milhões em notas falsas apreendidas.

Leia mais: Policiais de SP envolvidos em tiroteio em MG deixam prisão

Quatro agentes paulistas chegaram a ser presos, mas, em dezembro, foram soltos por um habeas corpus concedido pelo STJ — os agentes estavam na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, para onde foram transferidos em 22 de outubro.

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No dia 28 de março, o ministro relator Reynaldo Soares da Fonseca decidiu, monocraticamente, que "não mais se justifica a medida cautelar de suspensão do exercício da função pública", uma vez uma vez que não ficou configurado o "justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais".

Veja também: Não entendeu? R7 desenhou: o caso do tiroteio entre policias em MG

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Dias depois, o MPF (Ministério Público Federal) recorreu da decisão, mas sofreu derrota pela decisão da 5ª Turma. Os ministros Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik, Felix Fischer e Jorge Mussi acompanharam a decisão anterior de Fonseca. Na decisão, o grupo argumentou que não conheceu o pedido (do MPF) e concedeu o haebas corpus aos policiais paulistas. 

Assim sendo, os agentes Caio Augusto Freitas Ferreira de Lira, Jorge Alexandre Barbosa de Miranda, Rodrigo Castro Salgado da Costa e Bruno Martins Magalhães Alves voltarão ao trabalho. 

Câmera flagra movimento de policiais antes de tiroteio em MG

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