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Terceiro suspeito de participar da morte de ex-modelo é preso em SP

A vítima foi atraída para uma emboscada em uma casa de shows abandonada, onde foi enforcada e teve o corpo carbonizado

São Paulo|Nayara Paiva, da Agência Record

Há cerca de seis anos, Aline começou a usar drogas e abandonou a carreira de modelo
Há cerca de seis anos, Aline começou a usar drogas e abandonou a carreira de modelo Há cerca de seis anos, Aline começou a usar drogas e abandonou a carreira de modelo

O terceiro suspeito de envolvimento na morte da ex-modelo Aline Lais Lopes, de 35 anos, encontrada carbonizada em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, foi preso na manhã desta segunda-feira (6) pelas equipes de investigação. Igor Santos de Moraes teria sido o responsável por carregar e ocultar o corpo da vítima.

O corpo de Aline foi encontrado carbonizado, embaixo de uma passarela no km 32 da rodovia Raposo Tavares, no dia 25 de fevereiro deste ano. Segundo a família, ela foi vista pela última vez no dia 22, ao sair de casa.

De acordo com a Polícia Civil, inicialmente a linha de investigação era que a mulher teria sido morta após trocar favores sexuais por drogas, uma vez que a vítima era dependente química havia seis anos.

Segundo os primeiros depoimentos, Micheli de Andrade Ferraz descobriu que Aline chegou a se relacionar com seu companheiro, Paulo Lamartine Pereira Alexandre, com quem tem dois filhos, e decidiu se vingar.

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A mulher, então, pediu a ajuda da amiga travesti Júlia, com nome de batismo Lucas Francisco Rosa de Franca, para que fosse cúmplice. O crime aconteceu na antiga sede do Cotia Hall, uma casa de shows abandonada localizada na rodovia Raposo Tavares. O local também é conhecido como "Cracolândia de Cotia".

O crime

A emboscada foi armada, e Júlia atraiu Aline e a levou o local do homicídio. Segundo a delegada Mônica Gamboa, a mulher foi enforcada com uma corda pela travesti. Em seguida, as duas jogaram um sofá em chamas sobre seu corpo, carbonizando-o.

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Posteriormente, a dupla ofereceu uma porção de drogas a um dependente químico — identificado como Igor Santos de Moraes — para que levasse o copo em um carrinho de supermercado, para ser abandonado em uma passarela na rua Professor José Barreto, no Jardim Josemar.

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Aos policiais, Igor disse que as mulheres afirmaram que no carrinho estava um cachorro carbonizado. Contudo, durante o trajeto, ele percebeu ser um cadáver humano, mas continuou a desova pelas drogas.

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Paulo, companheiro de Micheli, relatou aos investigadores que nunca teve relações sexuais com Aline e que o crime teria sido motivado por ciúme e inveja por parte de Micheli.

Na data do crime, o homem afirmou que foi informado por Adriana, comerciante de uma loja de material elétrico, sobre o corpo em chamas. 

Desavenças

José Tadeu dos Santos, conhecido como Maguila, informou que também é usuário de drogas e vive em situação de rua pela região, sem endereço fixo. De acordo com ele, as desavenças entre Micheli e Aline já duravam algum tempo. A vítima entrava em pânico toda vez que via a mulher, pois era frequentemente agredida.

Aline deixou um filho de 1 ano e 4 meses, que atualmente está sendo cuidado pela avó materna. O caso foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Polícia Central de Cotia, responsável pela investigação do caso.

A Polícia Civil pediu a prisão temporária dos quatro suspeitos: Micheli de Andrade Ferraz, Paulo Lamartine Pereira Alexandria, Lucas Francisco Rosa de Franca — conhecida como Júlia — e Igor Santos de Moraes.

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