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Das 192 clínicas de reprodução assistida no Brasil, 11 são públicas

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas, 77% dos estabelecimentos estão localizados nas regiões Sudeste e Sul

Saúde|Do R7, em Brasília


Fertilização in vitro: custo de R$ 15 mil a R$ 100 mil
Fertilização in vitro: custo de R$ 15 mil a R$ 100 mil Divulgação/Hospital Pérola Byington — Arquivo

Das 192 clínicas de reprodução assistida existentes no Brasil, 11 (6%) são públicas, segundo um estudo do Fundo de População das Nações Unidas divulgado neste mês. De acordo com o levantamento, 77% dos estabelecimentos estão nas regiões Sudeste e Sul

Entendem-se por reprodução assistida todos os tipos de tratamento com o objetivo de estabelecer uma gravidez, como os procedimentos de coito programado, inseminação intrauterina, fertilização in vitro, congelamento de embrião e congelamento de sêmen.

O estudo aponta que o custo de um ciclo completo de fertilização in vitro variava, em 2023, entre R$ 15 mil e R$ 100 mil, dependendo do número de tentativas, de procedimentos e da localidade da clínica.

Das unidades públicas, nem todas oferecem serviço totalmente gratuito, pois não há o acesso à totalidade das modalidades de reprodução assistida, tanto por limitações de financiamento para manter bancos de congelamento quanto por questões relacionadas à regulamentação de casos que envolvem doação de óvulos, gravidez por substituição e utilização de bancos de sêmen.

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De acordo com o estudo do Fundo de População das Nações Unidas, os serviços públicos existentes raramente oferecem o tratamento completo, e, em muitos casos, medicamentos, testes ou procedimentos precisam ser custeados por quem os busca.

A longa fila de espera para os atendimentos também é outro complicador, inclusive considerando que o aumento da idade diminui as chances de sucesso dos procedimentos.

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Existe uma barreira econômica no que diz respeito a quem consegue acessar os serviços de reprodução assistida, pois um ciclo completo de fertilização in vitro custa entre dez e setenta vezes um salário mínimo, e essa é uma realidade muito distante da maioria da população.

(Anna Cunha, Oficial de Programa para Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas)

Apesar das inúmeras dificuldades de acesso, o último relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 2019, revelou um crescimento da reprodução assistida no Brasil:

• 2012: 32 mil embriões congelados e 21 mil ciclos de FIV iniciados.

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• 2019: 100 mil embriões congelados e 44 mil ciclos de FIV iniciados

• um crescimento, respectivamente, de 212% e 109%.

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