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Equinócio: entenda o evento que marca o início da primavera

Nova estação começa na tarde desta quarta-feira às 16h14 e vai até 21 de dezembro, quando começa o verão no Hemisfério Sul

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo*, do R7


Estação do ano conhecida pelo desabrochar das flores terá início nesta quarta-feira (22)
Estação do ano conhecida pelo desabrochar das flores terá início nesta quarta-feira (22)

O equinócio de setembro, fenômeno astronômico que marca o início da primavera, a estação das flores, no Hemisfério Sul — e do outono no Hemisfério Norte —, terá início na tarde desta quarta-feira (22), mais precisamente às 16h14.

Com isso, até 21 de dezembro, quando começa o verão para os brasileiros e todos aqueles que vivem nesta metade do planeta, os dias e as noites terão o mesmo tempo de duração: 12 horas.

Segundo o professor Rodolfo Langhi, do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), o evento se deve aos movimentos de rotação (movimento da Terra em torno do próprio eixo) e de translação (deslocamento do nosso planeta ao redor do Sol).

O globo terrestre não é exatamente "reto", mas inclinado a 23,5º, o que faz com que os raios solares incidam de forma diferente sobre as várias partes da Terra ao longo dos 12 meses do ano.

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"No caso dos equinócios (de primavera e outono), a luz solar é distribuída igualmente entre os dois hemisférios, o que faz com que os dias e as noites tenham a mesma duração em todas as partes do mundo. Já no caso dos solstícios (de verão e inverno), os raios solares incidem de forma desigual — desta forma, os dias são mais longos no verão e mais curtos no inverno", afirma.

Leia também: SP: primavera começa nesta terça (22) com temperatura mais amena

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Além de os dias e as noites terem a mesma duração durante a primavera, bem como no outono, outra característica sobre essas duas estações do ano é que a temperatura é, geralmente, mais amena — diferentemente do verão e do inverno, quando costuma fazer muito calor e muito frio, respectivamente.

Langhi ressalta, no entanto, que isso não é uma realidade para todas as partes da Terra, uma vez que, além da relação entre os movimentos do planeta e sua inclinação, há um segundo fator em jogo: as latitudes de cada ponto do globo.

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Durante a primavera e o outono, os raios solares atingem em cheio as regiões equatoriais, localizadas um pouco abaixo dos Trópicos de Câncer e Capricórnio, de forma que, ao meio-dia, o Sol fica posicionado no céu a 90º C em relação ao horizonte. Com isso, apesar de os dias e as noites ainda terem a mesma duração nesses locais, as temperaturas por lá ficam consideravelmente mais elevadas do que no resto da Terra.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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