Os membros que farão parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos extremistas de 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano foram nomeados oficialmente nesta quarta-feira (1°) no Diário Oficial da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Com a publicação, os deputados distritais foram convocados para uma reunião extraordinária de eleição de presidente e vice-presidente, que está marcada para ocorrer no plenário da Casa, às 15h.
Os membros titulares para a composição da CPI são os deputados Pastor Daniel de Castro (PP), Jaqueline Silva (Agir), Robério Negreiros (PSD), Joaquim Roriz Neto (PL), Fábio Felix (PSOL), Hermeto (MDB) e Chico Vigilante Lula da Silva (PT).
Os membros suplentes são: Paula Belmonte (Cidadania), Pepa (PP), Martins Machado (Republicanos), Roosevelt Vilela (PL), Gabriel Magno (PT), Iolando (MDB) e Dayse Amarilio (PSB).
Ao R7, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) explicou que tudo será definido após a reunião. “Alguns deputados já reivindicaram cargos, mas ainda não temos nada definido. Tudo será determinado após a conversa de hoje à tarde”, explicou.
Na última semana, Robério Negreiros afirmou à reportagem que não vai disputar a presidência e que, apesar de a comissão ser formada pela base da maioria governista, o resultado da CPI não deve ser influenciado.
"A CPI cumprirá seu papel constitucional. Não disputarei a presidência nem a relatoria pelo fato de eu estar exercendo a função de líder do governo. Isso ajuda na imparcialidade dos trabalhos", afirmou.
O R7 apurou, ainda, que o deputado Daniel de Castro deve disputar a presidência e Hermeto, o cargo de relator.
Atos de 12 de dezembro de 2022
Em 12 de dezembro de 2022, manifestantes contrários à diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, que integrava o acampamento instalado em frente ao Quartel-General do Exército, depredaram e incendiaram veículos particulares e ônibus no Eixo Monumental, em Brasília.
Atos de 8 de janeiro de 2023
Manifestantes que protestavam na Esplanada dos Ministérios invadiram e quebraram prédios, móveis e obras de arte na sede dos Três Poderes, na capital.