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Indígena preso por atos antidemocráticos pede desculpas em carta publicada na internet

José Acácio Serere Xavante disse ter cometido um 'equívoco' ao defender narrativa de fraude nas urnas 

Brasília|Bruna Lima e Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Contra prisão de indígena, manifestantes quebraram carros e atearam fogo em ônibus no DF
Contra prisão de indígena, manifestantes quebraram carros e atearam fogo em ônibus no DF Contra prisão de indígena, manifestantes quebraram carros e atearam fogo em ônibus no DF

Preso há quase um mês pela suposta prática de condutas criminosas em atos antidemocráticos, o indígena José Acácio Serere Xavante escreveu uma carta em que pede desculpas por "eventuais declarações exageradas ao criticar o sistema eleitoral brasileiro".

A prisão do indígena desencadeou uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em Brasília, além de manifestações violentas, que resultaram em veículos depredados e incendiados no centro da capital federal. "Não defendi e não defendo ruptura democrática, nem acredito em métodos violentos, e/ou qualquer tipo de violência, como método de ação política", diz Xavante na carta. 

O indígena admite, no entanto, ter defendido a tese de suposta fraude nas urnas com base na divulgação de notícias falsas. "Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor brasileiro."

As desculpas foram estendidas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que foram chamados de "irmão" pelo indígena. 

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Procurado pela reportagem, o advogado João Pedro Mello, representante de Serere, afirmou que o documento "é autêntico, escrito nos termos determinados pelo cacique Serere e assinado por ele mesmo, na presença de uma advogada da sua bancada de defesa". 

Confira a carta na íntegra:

Em carta, José Acácio reconhece legitimidade das urnas
Em carta, José Acácio reconhece legitimidade das urnas Em carta, José Acácio reconhece legitimidade das urnas

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