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Secretaria de Saúde do DF estuda passaporte de vacinas

Aplicativo serviria para que o usuário confirmasse, em shows, por exemplo, que tomou as duas doses de vacina contra a Covid-19

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Países exigem comprovação de vacinação para entrada de turistas e para entrada em ambientes fechados
Países exigem comprovação de vacinação para entrada de turistas e para entrada em ambientes fechados Países exigem comprovação de vacinação para entrada de turistas e para entrada em ambientes fechados

A Secretaria de Saúde estuda a criação de um “passaporte de vacina” para o Distrito Federal. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, disse não descartar a possibilidade e que o desafio é exclusivamente tecnológico, já que o Ministério da Saúde tem os dados de quem foi vacinado. A afirmação foi feita durante a coletiva de imprensa da pasta sobre o combate à Covid-19. O passaporte tem sido debatido em diversas regiões e já começa a ser usado em estados como Rio de Janeiro e São Paulo.

“O DF estuda o passaporte de vacinação. Estamos verificando a base de dados, o quantitativo e se pode ser um aplicativo simples. É mais uma questão da tecnologia”, afirmou. Em forma de aplicativo eletrônico ele serviria para comprovar a vacinação e restringir ou permitir o acesso a estabelecimentos comerciais ou locais de circulação de grande número de pessoas, como shows, por exemplo. 

O secretário de saúde, o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, emendou e destacou que o cartão de vacina, acompanhado da carteira de identidade, já é uma espécie de passaporte. Valero concordou, e destacou que para fazer uso do serviço, o GDF precisa “unificar a informação que tem no Conecte SUS, do Ministério da Saúde” com a imagem do documento de identificação.

“É conseguir unificar a informação que tem no Conecte SUS no Ministério da Saúde, associado à imagem da sua identidade e a garantia que tomou as duas doses com data e local. O passaporte é uma confirmação tácita que você tomou as duas doses, ou a dose única, em momento oportuno”, destacou o subsecretário, que também destacou que o debate é "embrionário".

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Vacinação

Segundo divulgado em coletiva, o Distrito Federal está com a taxa de transmissão (RT) da covid-19 em queda e abaixo de 1, e avança na vacinação. De acordo com Valero, a capital espera o envio de cerca de 28 mil doses de PFizer que servirão para a capital avançar com a imunização de adolescentes. “Há previsão de envio de mais doses da Pfizer para o DF a partir de amanhã. Se isso se concretizar, concluímos a faixa etária de jovens de 12 anos. Daremos início uma vez confirmado. São 28 mil doses de D1 e teríamos condições de dar início ao programa a partir da próxima terça-feira”, afirmou.

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O subsecretário ressaltou que “o cronograma de vacinação está em andamento”. “A vacinação de adolescentes de 13 anos já vem ocorrendo com uma busca muito interessante. As doses de reforço de idosos das instituições de longa permanência, estamos fazendo a visita aos asilos. A vacinação dos idosos acima de 85 anos, o agendamento para a próxima semana deve começar. A de imunossuprimidos graves também. E iniciamos a antecipação da D2 da Pfizer”, explicou.

No caso da imunização dos adolescentes, a faixa etária de 13 anos foi a única que chegou a ser suspensa mesmo após o anúncio de início da aplicação. Em 16 de setembro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) avisou que a capital começaria a imunização desse grupo, mas voltou atrás logo depois. A suspeita era que um adolescente de São Paulo teria recebido a Pfizer e morrido após sofrer efeitos adversos.

Posteriormente, a relação da morte do jovem com o medicamento acabou descartada e o produto, recomendado. De segunda (20) a quarta-feira (22), a saúde aplicou 68.971 vacinas, sendo 31.814 de D1, 36.011 de D2 e 156 de dose única da Jansen, sendo 990 aplicações de dose de reforço.

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