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Novo programa de inclusão prevê bolsa paga por empresas

Simulação prevê R$ 300 de bônus, mais R$ 300 de bolsa, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco

Economia|Do R7

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco

O programa de Bônus de Inclusão Produtiva a ser lançado em breve pelo governo vai prever que as empresas que façam a adesão paguem também um valor aos jovens participantes a título de bolsa de qualificação.

Uma das simulações feitas pelo Ministério da Economia prevê o pagamento de um valor de R$ 300 de bônus, mais R$ 300 de bolsa, disse nesta quinta-feira (6) a jornalistas o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

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A ideia, segundo Bianco, é que os valores sejam pagos por um período de quatro a cinco meses, durante o qual os aprendizes receberão treinamento atuando dentro das empresas.

O secretário não detalhou uma estimativa de valor total do programa nem como o bônus será financiado. O projeto piloto, segundo ele, está sendo considerado como uma medida de enfrentamento ao impacto econômico da pandemia e haverá limites de idade para participação.


Em coletiva de imprensa no final de abril, Bianco já havia comentado a intenção do governo, anunciada pelo ministro Paulo Guedes (Economia), de estabelecer um novo contrato de trabalho, detalhando que ele miraria principalmente os novos modelos de prestação de serviços que ganharam força com a pandemia da covid-19.

"Estamos elaborando uma proteção específica para trabalhadores informais, em uma busca de maior formalização, uma busca de criação de um novo contrato de trabalho que eventualmente se adeque ao momento pós-pandemia e mesmo às novas formas de trabalho", disse Bianco na ocasião.

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