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Rússia diz que ataque a porto na Ucrânia 'não pode nem deve' afetar acordo sobre exportação de grãos

Mísseis russos atingiram Odessa um dia depois que os países fecharam um acordo para desbloquear os cereais ucranianos 

Internacional|

O presidente russo Vladimir Putin participa de uma reunião no Irã
O presidente russo Vladimir Putin participa de uma reunião no Irã O presidente russo Vladimir Putin participa de uma reunião no Irã

O Kremlin argumentou nesta segunda-feira (25) que o ataque com mísseis russos do último sábado (23) contra o porto ucraniano de Odessa, no mar Negro, "não pode nem deve" afetar o acordo alcançado no dia anterior em Istambul para desbloquear as exportações de grãos ucranianas.

“[Essa ação] tinha a ver exclusivamente com infraestruturas militares e não tinha nenhuma relação com as infraestruturas que são utilizadas para cumprir o acordo para a saída dos cereais", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária.

Peskov acrescentou que por isso o ataque "não pode nem deve influenciar o início do processo de carregamento dos grãos".

No sábado, a Rússia atacou o porto de Odessa com dois mísseis, que, segundo o comando militar russo, destruíram um barco, um depósito de mísseis americanos e instalações para a reparação e modernização de navios da Marinha ucraniana.

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O acordo de desbloqueio das exportações de cereais foi fechado no último dia 22 por meio de dois documentos distintos, um assinado pela Ucrânia, Turquia e ONU e o outro pela Rússia, Turquia e ONU.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "de forma inequívoca" os ataques russos contra Odessa apenas um dia depois que se chegou ao acordo para exportar grãos ucranianos e aliviar a escassez de cereais em todo o mundo.

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Os Estados Unidos se somaram à condenação, e seu secretário de Estado, Antony Blinken, denunciou que o ataque a Odessa "levanta sérias dúvidas sobre o compromisso da Rússia com o acordo".

"O Kremlin continua a mostrar desprezo pela segurança de milhões de civis enquanto perpetua seu ataque à Ucrânia", disse Blinken em comunicado, enfatizando que a Rússia "priva a Ucrânia de sua vitalidade econômica e o mundo de seu suprimento de alimentos".

Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, declarou que o ataque a Odessa "prova apenas uma coisa: não importa o que a Rússia prometa, sempre encontrará uma maneira de não cumprir". 

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