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Cada dia na Ucrânia é um 11 de setembro, descreve líder de ONG

Organização estimar que realizou mais de 200 missões de salvamento desde o início da guerra em 24 de fevereiro

Internacional|

Equipe de resgate trabalha para retirar corpo de escombros após ataque russo
Equipe de resgate trabalha para retirar corpo de escombros após ataque russo Equipe de resgate trabalha para retirar corpo de escombros após ataque russo

Bryan Stern, cofundador da Project Dynamo, organização dedicada a resgatar civis dos EUA e seus "aliados" na Ucrânia, afirma que cada dia no país é um "11 de setembro" e que a violência irá aumentar.

"A máquina de guerra e de propaganda da Rússia é incrivelmente eficaz", disse Stern, um ex-combatente que trabalhava como socorrista nos ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova York, em declaração publicada nesta quinta-feira na conta do Project Dynamo no Facebook, após voltar a Tampa, na Florida, depois de mais de cinco meses na Ucrânia.

"Ainda demos um murro na cara deles todas as semanas. Eles nos odeiam e tentam nos prejudicar a toda a hora, mas tudo bem, somos inteligentes, jogamos xadrez e não damas", acrescentou o cofundador do Project Dynamo, que foi originalmente criado em 2021 para resgatar americanos e colaboradores americanos deixados para trás no Afeganistão após a retirada das tropas americanas.

A organização, composta por voluntários que são na maioria militares reformados ou ex-combatentes, estima ter realizado mais de 200 missões de salvamento na Ucrânia desde que o país foi invadido por tropas russas em fevereiro.

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Entre muitos outros, foram resgatados bebês que famílias americanas tiveram com a ajuda de uma mãe de aluguel na Ucrânia e não puderam deixar aquele país, uma cientista nuclear ucraniana nascida nos EUA e que vivia na parte do país invadida pela Ucrânia.

De acordo com Stern, o objetivo é continuar a operar na Ucrânia se forem recebidas mais doações, uma vez que não há cobranças por missões que são realizadas a pedido de parentes ou amigos da pessoa que necessita de ajuda.

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Stern voltou na noite de quarta-feira (20) à sua cidade natal, Tampa, acompanhado por um jovem de Michigan que foi feito prisioneiro na Ucrânia pelos militares russos em março, sob uma acusação de espionagem que ele nega.

Kirillo Alexandrov, de 27 anos, sua esposa ucraniana e sua sogra foram capturadas quando tentavam deixar a cidade ucraniana do sul de Kherson, perto do Mar Negro.

Alexandrov foi acusado pelos russos de delitos relacionados como espionagem e mantido até a volta a Moscou como suposto agente dos EUA. Antes disso, em maio, os voluntários da organização "roubaram-no" de volta à Rússia, disse Stern no aeroporto de Tampa, onde foi recebido como herói.

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