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Sessão do julgamento de Mursi é suspensa porque ele se nega a usar uniforme

Ex-presidente está sendo julgado pela acusação de ter incitado ao assassinato de manifestantes

Internacional|, com R7

Manifestante da Irmandade Muçulmana segura uma camiseta com os 4 dedos, uma referência aos mortos na repressão a um protesto no começo deste ano
Manifestante da Irmandade Muçulmana segura uma camiseta com os 4 dedos, uma referência aos mortos na repressão a um protesto no começo deste ano Manifestante da Irmandade Muçulmana segura uma camiseta com os 4 dedos, uma referência aos mortos na repressão a um protesto no começo deste ano

O tribunal suspendeu nesta segunda-feira (4) a sessão do julgamento do presidente egípcio deposto Mohammed Mursi e a remarcou para o dia 8 de janeiro porque o processado se negou a vestir o uniforme de acusado como pediu o juiz, informou a televisão estatal egípcia.

A primeira sessão do julgamento, no qual também são processados outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes em dezembro de 2012, durou apenas uma hora.

O julgamento começou com confronto entre egípcios e a polícia. A polícia do país jogou gás lacrimogêneo contra as centenas de partidários do presidente deposto. Eles estavam reunidos em frente à sede do tribunal, no Cairo.

Mursi está sendo julgado por "incitação ao assassinato" de manifestantes no dia 5 de dezembro de 2012. Ele pode ser condenado à pena de morte ou prisão perpétua.

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Primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no Egito, Mursi ficou apenas um ano no poder e foi mantido em detenção pelo exército em um local secreto desde sua destituição, em 3 de julho.

O presidente deposto foi levado de helicóptero ao tribunal no qual será julgado ao lado de 14 ex-dirigentes de seu governo.

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O julgamento acontece na Academia de Polícia ao lado da penitenciária de Tora, no Cairo, onde estão detidos os principais líderes da Irmandade Muçulmana, o movimento islamita de Mursi que foi duramente reprimido pelas novas autoridades militares após o golpe de Estado de 3 de julho.

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