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Um resumo sobre a semana de protestos que paralisam o Equador

Pacote de medidas econômicas que incluiu o fim de um subsídio que fez explodir os preços dos combustíveis causa revolta em todo o país

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Manifestantes improvisam máscaras contra gases para protestar em Quito
Manifestantes improvisam máscaras contra gases para protestar em Quito Manifestantes improvisam máscaras contra gases para protestar em Quito

O Equador vive, há uma semana, em estado de exceção por conta de protestos generalizados em todo o país contra medidas tomadas pelo presidente Lenín Moreno. Centenas de pessoas já foram presas e até agora foram confirmadas as mortes de pelo menos 5 manifestantes.

O principal motivo da revolta popular é um decreto que extinguiu um subsídio do governo sobre combustíveis como a gasolina aditivada e o óleo diesel. A intenção do presidente era economizar cerca de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 5,34 bilhões) por ano com a medida.

Alta dos combustíveis

Logo nos primeiros dias, o preço dos combustíveis subiu mais de 120% e as pessoas foram às ruas para protestar contra Moreno. O presidente, então, decretou estado de exceção por 60 dias — prazo que foi reduzido pelo Tribunal Constitucional, para 30 dias.

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Movimentos indígenas tomaram a frente dos protestos e iniciaram marchas em direção à capital do país, Quito. Moreno mudou provisoriamente a sede do governo para Guayaquil, no litoral, sede das principais lideranças conservadoras do país, para se refugiar.

Repressão e violência

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Em meio às passeatas, a polícia e as forças armadas equatorianas passaram a reprimir os manifestantes com força, resultando em violência, prejuízos, centenas de prisões realizadas e pelo menos 5 mortes já confirmadas, inclusive um dos líderes do movimento indígena.

Moreno, até o momento, se recusa a negociar a questão do subsídio, e alega que "forças externas" teriam contribuído para a revolta popular. Chegou a acusar o ex-presidente do país, Rafael Correa, de quem ele era aliado até ser eleito, de tramar um possível golpe e insinuou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estaria por trás disso.

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Tanto Correa, que estava fora do país desde o ano passado para evitar ser preso, quando Maduro negaram essas acusações. A população do Equador, por sua vez, continua nas ruas protestando contra Lenín Moreno e seu pacote econômico, que ele decretou para ter direito a um pacote de ajuda de US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 17.2 bilhões)

Veja mais imagens dos protestos desta quinta (10)

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