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Rei do Feijão nega ter mandado matar auditores em Unaí

Julgamento de réus deve terminar nesta sexta-feira (30) em Belo Horizonte

Minas Gerais|Do R7

Norberto Mânica (azul) nega participação nos quatro homicídios
Norberto Mânica (azul) nega participação nos quatro homicídios Norberto Mânica (azul) nega participação nos quatro homicídios

No terceiro dia de julgamento da Chacina de Unaí, um dos mandantes do crime, Norberto Mânica, deu sua versão para o crime na tarde desta quinta-feira (29) e negou ter participado das mortes. Quase doze anos depois do assassinato de três auditores fiscais e um motorista e inúmeros recursos para adiar o júri, o empresário finalmente está frente a frente com os jurados. 

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O "Rei do Feijão" tenta desqualificar os depoimentos de outros réus que já o apontaram como responsável por contratar pistoleiros para tirar a vida dos servidores que fiscalizavam denúncias de trabalho escravo em fazendas na região de Unaí, no noroeste mineiro. 

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Um dos delatores é o cerealista Hugo Pimenta, que em depoimento na quarta-feira (28) afirmou categoricamente que Mânica pediu o contato de pistoleiros para matar o auditor Nelson José da Silva.

O pistoleiro Erinaldo Vasconcelos, que já foi condenado a 76 anos de prisão por participar da chacina, já tinha entregado Mânica como contratante e confirmou em depoimento no primeiro dia do júri popular na Justiça Federal que recebeu R$ 50 mil pelo assassinato. O combinado era assassinar o fiscal Nelson, mas como ele sempre andava acompanhado de outros servidores a quantia foi aumentada para que ninguém sobrevivesse. Vasconcelos ainda contou que Norberto o procurou em Goiás, depois da chacina de Unaí, querendo que ele provocasse outro homicídio. 

Nelson José da Silva, João Batista Lages, Erástones de Almeida Gonçalves e o motorista Ailton Pereira de Oliveira sofreram uma emboscada perto da fazenda dos irmãos Mânica e foram mortos a tiros em 28 de janeiro de 2004. 

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