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Acusados da "Chacina de Unaí" são condenados e penas somam 226 anos

Sentença foi lida na madrugada deste sábado (31) pela juíza Raquel Vasconcelos

Minas Gerais|Do R7 MG

Próxima etapa do processo será no dia 17 de setembro, quando outras três pessoas irão a julgamento
Próxima etapa do processo será no dia 17 de setembro, quando outras três pessoas irão a julgamento

Depois de nove anos de espera e quatro dias de julgamento, terminou na madrugada deste sábado (31), o julgamento de três acusados no caso que ficou conhecido como "Chacina de Unaí". Os réus Erinaldo de Vasconcelos, Rogério Alan Rocha Rios e William Gomes de Miranda foram condenados pela morte de quatro auditores fiscais. Somadas, as penas totalizam 226 anos de prisão.

Rios recebeu a maior condenação: 94 anos de reclusão por quatro homicídios triplamente qualificados e formação de quadrilha. Já Vasconcelos, que confessou em juízo ter matado duas pessoas, foi condenado a 76 anos e 20 dias de prisão pelos mesmos crimes e ainda por receptação. Já Miranda ouviu da juíza Raquel Vasconcelos o seguinte veredicto: 56 anos atrás das grades por quatro homicídios triplamente qualificados. O trio deverá começar a pagar a dívida com a Justiça em regime fechado.

No próximo dia 17 de setembro, tem início outra fase do júri popular: outros três acusados irão à julgamento. José Alberto, Hugo Pimenta e Norberto Mânica. Mânica, que é conhecido como "Rei do Feijão", foi apontado por Pimenta como um dos mandantes do crime. Para intermediar o crime, Pimenta teria recebido de R$ 40 a R$ 50 mil.

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O crime

No dia 28 de janeiro de 2004, os fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram vítimas de uma emboscada em uma estrada de terra em Unaí, no noroeste de Minas. As vítimas foram mortas a tiros no momento em que faziam uma fiscalização de rotina na zona rural da cidade, localizada a cerca de 500 km da capital mineira.

Norberto Mânica é acusado de ser o mandante da chacina e Francisco Elder Pinheiro, que já faleceu, era apontado como o responsavél por ter contratado os pistoleiros que balearam os fiscais.

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