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Em noite violenta, bandidos invadem hospital, resgatam traficante e deixam morto em tiroteio

Ação contou com armamentos pesados que incluíam fuzis e bomba caseira

Rio de Janeiro|Do R7

Traficante é resgatado no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro
Traficante é resgatado no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro

Pacientes do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, passaram por momentos de terror na madrugada deste domingo (19). Cerca de 25 criminosos chegaram ao local, por volta das 3h30, para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family. O bandido estava internado na unidade desde a última segunda-feira (13), após ser baleado no rosto ao trocar tiros com a polícia no Morro Santo Amaro, no Catete. Nicolas é suspeito de ser chefe do tráfico de drogas na região junto com o irmão, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, apelidado de My Thor, preso desde 2000.

A quadrilha usou um ambulante, que acreditavam ser funcionário do hospital, como escudo humano para entrar na unidade. Parte do bando subiu ao sexto andar — onde Fat Family se encontrava sob custódia, sendo escoltado por quatro policiais — e o restante permaneceu no estacionamento do Souza Aguiar. 

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No momento da ação, um policial à paisana chegou ao local acompanhando Ronaldo Luiz Marriel de Souza, que precisava de atendimento, trocou tiros com os bandidos e teve seu carro metralhado. Souza, filho de um oficial da Marinha, foi atingido e morreu em decorrência do fermimento. Já o PM foi baleado, está internado em estado grave e passou por cirurgia na manhã deste domingo, 19, na unidade. Um técnico de enfermagem, atingido no abdômen durante a violentíssima ação, também segue hospitalizado, conforme informações da Secretaria de Saúde do município.

No confronto, uma bomba de fabricação caseira foi atirada em direção a uma viatura, ao lado de uma ambulância, mas não fez vítimas. Ninguém da quadrilha foi ferido no confronto que culminou com o resgate de Fat Family. Segundo informações da Polícia Civil, os agentes responsáveis por escoltar o criminoso não teriam reagido para evitar uma chacina dentro do hospital.

A investigação do caso está sob responsabilidade da Divisão de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro.

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